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O João Távora chamou a atenção para o apelo matinal de um ecologista, pedindo ao povo para consumir menos bacalhau este ano – porque se trata de uma espécie em vias de extinção. Compreendo o apelo; os finlandeses também já comem menos rena e eu só fumo habanos algumas vezes por ano. Eles, porque sim; eu, porque não.
Eu também me associo ao apelo do ecologista: comam menos faisão, não bebam tanto sakê com película de ouro, evitem a cozinha de Ferran Adrià, poupem o caviar de legítimo esturjão do Cáspio (nada de Beluga nem de Osetra) nem que lhe acenem com blinis feitos com trigo puro do sul da Ucrânia, abdiquem das ostras gratinadas com zabaglione de champanhe, bebam apenas um dedal de Tokai, em vez de Vezúvio Vintage de 2000 escolham outra bebida, torça o nariz se lhe oferecerem um Millésime 1969 de Delamain.
Bem se vê que esta gente não tem família.
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