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O cantinho do hooligan. Até logo.

por FJV, em 11.12.07


Portanto, Lucho e Quaresma. Queria dizer mais qualquer coisa, mas o essencial é isto.

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Santo debate.

por FJV, em 11.12.07
O debate sobre educação seria uma oportunidade de confronto, aparentemente perdida. Em vez disso, o que passa para a imprensa, em primeiro lugar, é «um novo modelo de gestão escolar». Daqui a alguns anos as escolas estarão excelentemente geridas (até coloco essa hipótese), mas sem nada para ensinar.

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Poupem nos luxos.

por FJV, em 11.12.07

O João Távora chamou a atenção para o apelo matinal de um ecologista, pedindo ao povo para consumir menos bacalhau este ano – porque se trata de uma espécie em vias de extinção. Compreendo o apelo; os finlandeses também já comem menos rena e eu só fumo habanos algumas vezes por ano. Eles, porque sim; eu, porque não.

Eu também me associo ao apelo do ecologista: comam menos faisão, não bebam tanto sakê com película de ouro, evitem a cozinha de Ferran Adrià, poupem o caviar de legítimo esturjão do Cáspio (nada de Beluga nem de Osetra) nem que lhe acenem com blinis feitos com trigo puro do sul da Ucrânia, abdiquem das ostras gratinadas com zabaglione de champanhe, bebam apenas um dedal de Tokai, em vez de Vezúvio Vintage de 2000 escolham outra bebida, torça o nariz se lhe oferecerem um Millésime 1969 de Delamain.

Bem se vê que esta gente não tem família.

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Barragens.

por FJV, em 11.12.07


O José Carlos Barros, cujos textos no Casa de Cacela não devem perder-se, levanta a voz, no blog Negrilho contra o (reparem no nome) Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico, que implantará 25 barragens pelos rios acima. Escreve ele:

«Uma opinião pública desmotivada a discutir nos cafés o preço da gasolina em Espanha e o pagamento a expensas próprias das alterações aos contadores da luz, demitiu-se de perguntar que Programa era esse cujas contas iniciais ascendem já (oh, as voltas que esta aritmética dará ainda…) a mais de mil milhões de euros. E agora já está. O Governo aprovou o PNBEPH.»

Não chamo a atenção para o facto por ser ecologista ou por ser céptico em relação às «energias suaves». Mas porque 25 barragens nos nossos rios é assunto a merecer ponderação, naturalmente sobre a sua localização.

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Mourinho, um apelo frontal.

por FJV, em 11.12.07
O retrato de José Sócrates no El Pais é fulgurante e comovente. Parece verdadeira tanta encenação.
Mas na edição de hoje de El Pais o mais importante é o texto de John Carlin pedindo aos clubes espanhóis que contratem José Mourinho. Com gramática perfeita e argumentos fatais.

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Le plat pays. Mijn vlakke land.

por FJV, em 11.12.07


Sim, interessa-me África, mas há um fenómeno que me fascina cada vez mais: a Bélgica. Há seis meses sem governo, há seis meses em crise, em circunstâncias provavelmente dramáticas para o futuro do país; mas sem governo. Interessa-me, a Bélgica. Está na altura de uma cimeira EU-Bélgica.

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Ah, mas isso...

por FJV, em 11.12.07
O Eduardo Pitta comenta o tipo de entrevista que alguém fez a Muhammar Kadhafi: «A forma ideal de os confrontar teria sido a publicação (na imprensa) e a exibição (nas televisões) de reportagens sobre a realidade dos países que vieram representar.» Ah, Eduardo, mas isso é impossível. Em primeiro lugar, a televisão oficial não ousaria (ousaria?) chocar os convidados oficiais; em segundo lugar, muitos jornalistas têm receio de confrontar. Finalmente, criou-se a ideia de que confrontar um criminoso com o seu crime é criar um delito de opinião. Alegadamente, Kadhafi cometeu crimes. Alegadamente, Mugabe é um ditador.
Por exemplo: alguém, durante esta cimeira euro-africana, se lembrou de evocar os biliões gastos em programas caridosos e de perguntar pelo seu paradeiro? O espectáculo da ajuda a África é sempre generoso, como o provam as peregrinações de Geldof, mas talvez fosse importante perguntar a um dos cavalheiros: «O seu país recebeu tanto de ajuda humanitária ou de fundos recolhidos aqui e ali. Onde estão?» Mas confrontar? Isso é pedir demais. Claro que há jornalistas corajosos, e jornalistas que fazem perguntas. Mas interessava?

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