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por FJV, em 26.09.07
||| O cantinho do hooligan. Nova aparição da Sra. de Fátima.











Reparem naquela posição do jogador do FC Porto, um verdadeiro prodígio de mariquice. Com estas inovações, não me admira que o resultado seja este. Jesualdo diz que está triste, «frustrado e com algum sentimento de vergonha». Algum? É caso para isso. Para ter muita vergonha na cara, depois de repetir a gracinha do ano passado, no jogo com o Atlético. Ele e a canalha que jogou daquela maneira, como uma equipa de bovinos esdrúxulos, um bando de repolhos mancomunados em púrria para envergonhar as camisolas do FC Porto e todo o brio que os seus adeptos merecem.
Poupar a equipa? Como é possível pensar numa barbaridade dessas ao fim de seis jogos, nem por isso absolutamente brilhantes? Como é possível que esse bando de avestruzes coxas se comporte em campo dessa maneira, como se estivesse à espera da «paragem de Inverno»?

Entretanto, imagens que ficam à espera para uma campanha futura:













Decidiremos em breve qual delas é a mais indicada. Antes que, qualquer dia alguém apareça a comparar-se com o Benfica, suprema humilhação (nem que o Benfica beneficie de penaltis roubadíssimos como o de hoje e jogue com Da Bao).

Nota: não percebo por que razão, a cada penalti apontado pelo Benfica, contra o Estrela da Amadora, o comentador da Rádio Renascença gritava «já está!» depois dos golos do Benfica, limitando-se a um «golo!», muito tímido, no caso dos do Estrela. Uma autêntica vergonha. Aliás, pouca-vergonha.
[FJV]

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por FJV, em 26.09.07
||| Contra factos não chegaram os argumentos. A crónica de João Fragoso Mendes.

Já se sabia que ia ser assim: 80 minutos de sacrifício contra um “pack” avançado romeno de grande poder, pronto para demolir, desgastando, a oposição portuguesa. Portugal, em vantagem por 7-0, ao intervalo, após uma primeira parte intensa, bem jogada, pressionante (através do jogo ao pé), a confundir e a obrigar o adversário a cometer erros, entrou no segundo tempo, mais desgastado, sem dar uma oportunidade à criatividade. Com os avançados já muito massacrados, era altura de alargar jogo, sempre que possível, de atacar de todo lado sempre que a bola fosse conquistada. O treinador português não terá querido seguir essa estratégia e os Lobos pagaram com uma derrota (evitável) o facto de não terem arriscado fosse o que fosse. Quando assim é, quando não se usa o melhor que temos, corre-se o risco de perder tudo. Os Lobos, que voltaram (todos, sem excepção) a bater-se como leões, a usar (dentro do estilo que a Roménia impôs) toda a sua coragem e determinação, acabaram por perder, não por qualquer azar, mas por não terem argumentos para se bater num tipo de jogo (feio e muito limitado) que o adversário domina bem e utiliza até à exaustão. Colheu os frutos desse jogo (através de dois ensaios obtidos através de um maul dinâmico e de uma sucessão de rucks junto à área portuguesa). O Mundial acabou para a Selecção Nacional com o sabor de ser de novo um português – o asa Diogo Coutinho – o Man of the Match. E com sabor também a alguma frustração. Ontem teve o pássaro na mão...

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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