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por FJV, em 15.09.07
||| Momentos mágicos. A crónica de João Fragoso Mendes.


O resultado, já todos sabíamos, ia ser (muito) desnivelado e o objectivo de perder por menos de três dígitos ficou pelo caminho. No entanto, para os que sabiam disto e das diferenças de andamento entre as duas equipas, houve no jogo de ontem com os All Blacks um período e vários momentos mágicos. O período situou-se entre os 43 e os 58 minutos, altura em que Portugal conseguiu algo raro: instalado com “armas e bagagens” no meio campo adversário obrigou a Nova Zelândia a cometer erros, por via da sua pressão. E marcou, num dos tais momentos mágicos, um ensaio “impensável” na sequência de sucessivos rucks junto à área. Os Lobos subiram claramente com a mudança dos médios ao intervalo e a pressão naquela altura valeu por um campeonato. Segurar os Blacks lá atrás, junto à sua área, mesmo que por um curto período, não é para todos. Depois, vieram os temíveis 20 minutos finais e os All Blacks, como grande equipa que são, “trataram” Portugal como tratariam a Inglaterra ou a França. Libertaram-se do embaraço que os Lobos lhes estavam a provocar e cavalgaram, como é seu hábito, para mais seis ensaios que resultaram em 42 pontos. Apesar de tudo, perante tal adversário, Portugal foi, a espaços, brilhante.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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por FJV, em 15.09.07
||| Ena, a cabazada.










Como estava previsto, levámos uma cabazada. 108-13 dos All Blacks. Contrariamente aos que o Pedro Correia critica, eu não acho que fosse uma vitória moral coisa nenhuma. Acho que foi uma cabazada com placagens falhadas (seis ensaios permitidos em oito minutos é desaforo) e erros de defesa que foram fatais. Mas devo dizer o seguinte: até aos 23 minutos, sim, era uma vitória moral. Depois disso, foi encher o saco (era só ler o aviso dos primeiros ensaios de Joe Rokocoko, furando as linhas). Não importa; já está. Agora, façam os curativos para dançar a tarantella com os italianos, na quarta-feira.
Entretanto, os ingleses estão deprimidos depois do banho de ontem. O Criador não dorme.
Mais logo, como de costume, a crónica de João Fragoso Mendes.
[FJV]

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por FJV, em 15.09.07
||| Cervejas.













Passado mais de um ano sobre a edição do livro 99 Cervejas +1 ou como não Morrer de Sede do Inferno, ficam disponíveis na net as fichas de leitura das cervejas que figuram no livro. Na próxima Primavera sairá um guia com 500 cervejas (aceitam-se sugestões, ainda). Neste momento (aproveitando as tiragens de Verão) procederei, com um grupo de amigos, à prova das 32 cervejas portuguesas disponíveis no mercado. É aventura pesada. Mas seis delas estão no quadro internacional. Bom proveito.
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por FJV, em 15.09.07
||| O cantinho do hooligan. Alguma moral no futebol, s.f.f.
O João Pinto e Castro nunca esperou que a «agressão de Scolari a um jogador sérvio pudesse vir a revelar-se um ponto de clivagem entre a direita e a esquerda». Depois, reunindo uma série de posts (entre os quais este) cola-lhes o selo de «apologia da violência com os mais variados pretextos». Pela parte que me toca, declaro que não faço nenhuma «apologia da violência com os mais variados pretextos»;os meus pretextos são simples: limitei-me a dizer que, à vista de tantos moralistas (uma enorme concentração de ex-namoradinhos «do Sr. Scolari») a pedir a demissão «do Sr. Scolari», me apeteceu ir a Espanha à procura de «sérvios disponíveis para serem agredidos». Depois de, em tempos, me ter divertido bastante a fazer a «apologia da violência» contra «o Sr. Scolari», pedi agora que não o demitissem porque gosto, enfim, por motivos patrióticos, de «dar sarrafadas» nos seleccionadores nacionais. Ou em grande parte deles. E ele põe-se sempre tão a jeito que apetece.
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por FJV, em 15.09.07
||| Os delinquentes. Tinham saudades?
Os delinquentes salvaram a pele. Renan Calheiros não foi salvo pela escumalha; o que ele abriu foi uma crise descomunal de que o Brasil se livrará com dificuldade. Ao mesmo tempo que o PT lança vergonhosamente sinais de que, por si, mudaria a Constituição para um terceiro mandato de Lula (a história do 3 na estrelinha do partidão, com o apoio discreto do Banco do Brasil), o salvamento do presidente do Senado significa que, a partir de agora, a política do lulismo pode tudo. Com chantagem e com despudor, à vista de toda a gente. Queriam-no? Aí o têm, ao Apedeuta.
[FJV]

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por FJV, em 15.09.07
||| Chegou o dia. A crónica de João Fragoso Mendes.


Um aviso: os que têm debitado disparates sobre a presença portuguesa no Mundial de França, particularmente na blogosfera; os que escrevem de cátedra sobre o que não conhecem; os que pararam no tempo e pensam que o Râguebi em Portugal está ainda nos anos 60; todos esses passem adiante. Este texto, dirige-se apenas aos que sentem o significado do Portugal-Nova Zelândia de hoje. A Escócia foi aperitivo, a Itália e a Roménia serão “entreténs”. O jogo, o grande momento, é o de hoje. Se há uma vintena de anos me garantissem que a equipa nacional iria estar num Mundial e iria bater-se com a Nova Zelândia, o mínimo seria um sorriso e uma tirada do tipo “seria bom sinal”. O facto é que, duas décadas depois, aí estamos, prontos para enfrentar os míticos All Blacks. Andou-se muito desde Maio de 1981, quando Portugal, no regresso às competições, venceu a Suécia e o Grupo C do Europeu. Só podemos ter uma pontinha de inveja de esta tarde não estarmos (todos) lá. No relvado do Stade de Gerland.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
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