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||| Liberdade e libertinagem.
O essencial do artigo de Marinho e Pinto (Público de ontem) sobre o tratamento do «caso Maddie» (referido por Vital Moreira) na imprensa está correcto. Discordo totalmente do apelo «ao combate contra a libertinagem de imprensa». Talvez seja matéria linguística apenas, mas o que é «apenas» matéria linguística há-de acabar por ser também matéria de facto. Há uns tempos, o Prof. Freitas do Amaral mostrou o que era a «libertinagem» a propósito do caso das «caricaturas do Profeta»; ou seja, indicou o caminho para os fariseus (outra questão linguística). Quando se condena «a libertinagem» para se defender «a liberdade» estamos no limite de um labirinto e de um perigo real. O livro de Ian Buruma sobre Theo Van Gogh «e os limites da tolerância» mostra uma parte do problema; Van Gogh seria apedrejado em Coimbra ou impedido de ir à televisão e à rádio. O problema do caso Maddie não é o da «libertinagem» da imprensa – mas o do horror à investigação, ao jornalismo e à verdade; e, naturalmente, o triunfo das teorias da conspiração, da desinformação policial, da maldade e do machismo lusitano. Isso combate-se. A libertinagem só se combate colocando a liberdade em perigo.
[FJV]
«La Brigada Fiscal de la Guardia Nacional Republicana tiene fritos a los españoles que viven en Lisboa. Cada mañana sale de la comisaría y se pone a anotar matrículas. Sigue a las mujeres al supermercado, olfatea a la salida del Instituto Español, no se arruga ni ante la Embajada. Cuando sabe que el conductor no está de vacaciones sino viviendo en Portugal, el agente da el alto y aplica a machamartillo el artículo 22 de la Ley de Impuestos sobre Vehículos (ISV) de 29 de junio de 2007.[FJV]
Y que te apliquen el ISV en Portugal no es cualquier cosa: "Primero te ponen una buena multa, luego te confiscan los papeles y te embargan el coche. Ahí tienes dos opciones: matricularlo, pagando entre 3.000 y 15.000 euros, o deportarlo. Si optas por no pagar, te acompañan a la frontera y te dan los papeles allí", explica el médico gallego Xoán Gómez.»
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