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por FJV, em 30.09.07
||| O cantinho do hooligan. As jogadas principais.
Bem gostava de comentar a jornada mas, enquanto na Luz o árbitro não via penaltis que o bandeirinha assinalava (um critério destes, no Estrela-Benfica, daria que falar, não?), na SportTv2 havia um jogo fabuloso: País de Gales-Fidji, no campeonato do mundo de rugby. Grande jogo.
Depois, chave de prata.
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por FJV, em 29.09.07
||| Chimoio, 2.
Ele disse, ou não disse? Primeiro, disse que «os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus [da sida] de propósito», com a finalidade de «acabar com o povo africano». Depois, desmentiu que tivesse dito, com o argumento de que «não tenho provas, como podia dizer uma coisa dessas?». Parece que, afinal, o bispo Francisco Chimoio disse mesmo que «há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus [da sida] de propósito», com a finalidade de «acabar com o povo africano». Robert Mugabe, estás a fazer escola.
[FJV]

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por FJV, em 29.09.07
||| Menezes.
Mesmo com um mau discurso de estreia, dá um certo gozo. Não me perguntem porquê, mas é bem feito.
Os senadores, entretanto, continuam na sala-de-espera porque até 2011 (os ciclos, os ciclos...) têm de adoptar firmeza, fineza e tento da língua. É o negócio que está em causa. A vidinha é muito populista, amigos.
[FJV]

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por FJV, em 29.09.07
||| Não está a ser fácil.
«O PSD tem de facto massa crítica e não está morto.» {José Pacheco Pereira, Abrupto, às 23h26 de ontem.}
«Pobre país, o nosso.» {José Pacheco Pereira, Abrupto, às 00h39 de hoje.}
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Democratização com a IURD.








Enquanto o governo não tem o seu próprio canal de televisão (mas vai ter, além da Radiobrás com o seu «Hora do Brasil»), Lula e os bispos da IURD aliam-se em prol da «democratização da comunicação social» no lançamento da Record News. [Na foto, Lula e o bispo Edir Macedo.] É a aliança que faltava, mas não é de estranhar. Edir Macedo já é o super-herói do povo.

Opinião de Reinaldo Azevedo: «Os amanhãs sorridentes estão garantidos. Nesta madrugada, enquanto a Record News reapresentava um jornal e depois reprisava as entrevistas de Renan Calheiros e de Lula, a outra Record garantia que, se tudo vai mal da vida do telespectador, basta que ele vá a uma Igreja Universal para participar de uma tal cerimônia dos 318 pastores. [...] PT e Universal são duas máquinas de explorar a ignorância, a crendice, a miséria material e a pobreza espiritual. [...]
Macedo e Lula tinham o que comemorar, não é? Um lançava a Record News, e o outro, a Lula News. Ambos estão crentes de que, desta feita, derrotam os inimigos. Mas eles têm também uma fragilidade: os aparelhos que criaram dependem de suas respectivas intervenções pessoais. Sem herdeiros, tendem a se esfacelar. E é o que vai acontecer. Para o bem da democracia. E do cristianismo.»
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Chimoio. [Actualizado]
[Se forem verdade estas frases,] o bispo católico de Maputo é um homem que Robert Mugabe gostaria de ter consigo. Ele acha que «os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus [da sida] de propósito», com a finalidade de «acabar com o povo africano». Porquê? «Querem colonizar tudo. Se não tivermos cuidado, estaremos liquidados dentro de um século.» Além dos preservativos, Francisco Chimoio garante que também os medicamentos anti-retrovirais estão infectados pelos europeus. Convidem-no para a cimeira.

Actualização: Francisco Chimoio desmente e «nega ter acusado dois países europeus de quererem matar a população de África com o vírus da SIDA».
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Pela calada da noite, 2.









«
Seabra é quase veterano do movimento neonazi em Portugal, aos 24 anos pertence à Frente Nacional desde a fundação em 2004. E é um militante de armas. Enverga camisolas com a cruz suástica e, em Abril, a Judiciária apanhou-lhe uma espingarda semi-automática, uma granada e dois punhais. [...] Vai ter de responder em tribunal entre 36 skinheads acusados, mas, ao contrário do líder Mário Machado, aguarda o julgamento em liberdade. O ‘Lobo nazi’ recebeu a acusação do Ministério Público (MP) no último dia 15 mas, dez dias depois, na noite de terça-feira, voltou a atacar. Recrutou o iniciado João Dourado, 16 anos, e partiram os dois para o cemitério judaico de Lisboa, na Avenida Afonso III. Saltaram o muro e rasparam vinte campas com objectos contundentes, gravando cruzes suásticas antes de defecarem em dois túmulos.» Texto completo no Correio da Manhã.
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Momentos televisivos. Versão quatro.
Depois de terem inundado a net com vídeos da recusa de Santana Lopes em continuar a entrevista, alguém tem por aí o vídeo da chegada de José Mourinho ao aeroporto Lisboa?
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Momentos televisivos. Versão três.
Sim, Santana Lopes fez bem em abandonar os estúdios da SIC. Mas tratá-lo como salvador da Pátria Moral é um bocadinho excessivo, não? Ainda se ele tivesse saído a meio do «A Cadeira do Poder»... Mas o essencial, no meio desta discussão, perdeu-se: Santana Lopes defendia, creio eu, o adiamento das eleições no PSD. Ninguém comenta este dislate?
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Para lá do hooligan.




Hoje comemoram-se 114 anos de história. Obrigado.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| José Mourinho reloaded.
«Não tenho a menor dúvida de que não há, na língua portuguesa, quem me chegue aos calcanhares.
E nada disto tem a ver com vaidade porque, como sabe, sou modesto e humilde.»
António Lobo Antunes, entrevista à Visão.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| O cantinho do hooligan. Posta restante.
Agradeço os mails e sms de amigos dedicados, todos eles peregrinos a Fátima. Já passou. Mas o essencial continua.

De resto, uma vergonha nunca vem só. Jesualdo amarga o arrependimento; Duarte Gomes também -- é um herói; até Camacho riu no banco.

O Jorge acha que se isto foi assim por termos sido eliminados da Taça da Liga, então se perdermos o campeonato vai ser muito pior. Não. Perder o campeonato não é um escândalo; podemos perder o campeonato para o Sporting, para o Marítimo ou até para o Braga; são equipas que jogam bem e que estão na corrida em trinta jornadas. Alguém tem de perder e alguém tem de ganhar; um dos motivos por que as reacções clubísticas são tão despropositadas entre nós tem a ver com a «obrigação de ganhar» tudo. Não há tal obrigação. Alguém tem de ficar em segundo, em terceiro e em quarto. O problema é perder porque se é displicente, distraído, porque a equipa se transforma num bando de avestruzes coxas. Quero lá saber da Taça da Liga. E, se não ganharmos o campeonato, é porque alguém jogou melhor do que nós. O que não é admissível é que uma equipa se porte como um bando de repolhos.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| Pela calada da noite.












O Cemitério Judaico de Lisboa foi invadido por um grupo de imbecis que deixaram suásticas nazis em 20 lápides.
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por FJV, em 27.09.07
||| Momentos televisivos. Versão dois.
Santana Lopes fez bem em abandonar o estúdio da SIC. Na realidade, teve coragem. Além de ter sido uma lição, foi também uma jogada bem executada e que nos pôs (a quase todos) a elogiá-lo desta maneira.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| Momentos televisivos. Versão um.
Liga-se a televisão e é isto. Está uma pessoa à espera que transmitam as imagens da chegada de José Mourinho à Pátria, e está um cavalheiro no ecrã, pausadamente, a reflectir sobre as eleições no PSD. Não há paciência.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07

||| Liberdade e libertinagem.
O essencial do artigo de Marinho e Pinto (Público de ontem) sobre o tratamento do «caso Maddie» (referido por Vital Moreira) na imprensa está correcto. Discordo totalmente do apelo «ao combate contra a libertinagem de imprensa». Talvez seja matéria linguística apenas, mas o que é «apenas» matéria linguística há-de acabar por ser também matéria de facto. Há uns tempos, o Prof. Freitas do Amaral mostrou o que era a «libertinagem» a propósito do caso das «caricaturas do Profeta»; ou seja, indicou o caminho para os fariseus (outra questão linguística). Quando se condena «a libertinagem» para se defender «a liberdade» estamos no limite de um labirinto e de um perigo real. O livro de Ian Buruma sobre Theo Van Gogh «e os limites da tolerância» mostra uma parte do problema; Van Gogh seria apedrejado em Coimbra ou impedido de ir à televisão e à rádio. O problema do caso Maddie não é o da «libertinagem» da imprensa – mas o do horror à investigação, ao jornalismo e à verdade; e, naturalmente, o triunfo das teorias da conspiração, da desinformação policial, da maldade e do machismo lusitano. Isso combate-se. A libertinagem só se combate colocando a liberdade em perigo.

[FJV]

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por FJV, em 26.09.07
||| O cantinho do hooligan. Nova aparição da Sra. de Fátima.











Reparem naquela posição do jogador do FC Porto, um verdadeiro prodígio de mariquice. Com estas inovações, não me admira que o resultado seja este. Jesualdo diz que está triste, «frustrado e com algum sentimento de vergonha». Algum? É caso para isso. Para ter muita vergonha na cara, depois de repetir a gracinha do ano passado, no jogo com o Atlético. Ele e a canalha que jogou daquela maneira, como uma equipa de bovinos esdrúxulos, um bando de repolhos mancomunados em púrria para envergonhar as camisolas do FC Porto e todo o brio que os seus adeptos merecem.
Poupar a equipa? Como é possível pensar numa barbaridade dessas ao fim de seis jogos, nem por isso absolutamente brilhantes? Como é possível que esse bando de avestruzes coxas se comporte em campo dessa maneira, como se estivesse à espera da «paragem de Inverno»?

Entretanto, imagens que ficam à espera para uma campanha futura:













Decidiremos em breve qual delas é a mais indicada. Antes que, qualquer dia alguém apareça a comparar-se com o Benfica, suprema humilhação (nem que o Benfica beneficie de penaltis roubadíssimos como o de hoje e jogue com Da Bao).

Nota: não percebo por que razão, a cada penalti apontado pelo Benfica, contra o Estrela da Amadora, o comentador da Rádio Renascença gritava «já está!» depois dos golos do Benfica, limitando-se a um «golo!», muito tímido, no caso dos do Estrela. Uma autêntica vergonha. Aliás, pouca-vergonha.
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por FJV, em 26.09.07
||| Contra factos não chegaram os argumentos. A crónica de João Fragoso Mendes.

Já se sabia que ia ser assim: 80 minutos de sacrifício contra um “pack” avançado romeno de grande poder, pronto para demolir, desgastando, a oposição portuguesa. Portugal, em vantagem por 7-0, ao intervalo, após uma primeira parte intensa, bem jogada, pressionante (através do jogo ao pé), a confundir e a obrigar o adversário a cometer erros, entrou no segundo tempo, mais desgastado, sem dar uma oportunidade à criatividade. Com os avançados já muito massacrados, era altura de alargar jogo, sempre que possível, de atacar de todo lado sempre que a bola fosse conquistada. O treinador português não terá querido seguir essa estratégia e os Lobos pagaram com uma derrota (evitável) o facto de não terem arriscado fosse o que fosse. Quando assim é, quando não se usa o melhor que temos, corre-se o risco de perder tudo. Os Lobos, que voltaram (todos, sem excepção) a bater-se como leões, a usar (dentro do estilo que a Roménia impôs) toda a sua coragem e determinação, acabaram por perder, não por qualquer azar, mas por não terem argumentos para se bater num tipo de jogo (feio e muito limitado) que o adversário domina bem e utiliza até à exaustão. Colheu os frutos desse jogo (através de dois ensaios obtidos através de um maul dinâmico e de uma sucessão de rucks junto à área portuguesa). O Mundial acabou para a Selecção Nacional com o sabor de ser de novo um português – o asa Diogo Coutinho – o Man of the Match. E com sabor também a alguma frustração. Ontem teve o pássaro na mão...

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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por FJV, em 25.09.07
||| Kate.









Há uma semana, depois de sermos submetidos a uma aula de puericultura, fomos esclarecidos «sobre os vícios de Kate»: ela frequentava «esplanadas, charcutarias e lojas de roupa, decoração e produtos de beleza», e não dispensava o seu cabeleireiro. Coisas terríveis que uma boa mãe não devia fazer. Neste início de semana somos informados de que ela tinha a alcunha «lábios quentes» na universidade, «e não recusava um copo a qualquer hora». Há sempre uma maldição que vem do passado para justificar seja o que for. Uma coisa é o segredo de justiça; a maldição é completamente diferente. A imprensa e a polícia andam a estudar o «caso Medeia».
[FJV]

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por FJV, em 25.09.07
||| Povo que lavas no rio.










No El Pais de hoje:

«La Brigada Fiscal de la Guardia Nacional Republicana tiene fritos a los españoles que viven en Lisboa. Cada mañana sale de la comisaría y se pone a anotar matrículas. Sigue a las mujeres al supermercado, olfatea a la salida del Instituto Español, no se arruga ni ante la Embajada. Cuando sabe que el conductor no está de vacaciones sino viviendo en Portugal, el agente da el alto y aplica a machamartillo el artículo 22 de la Ley de Impuestos sobre Vehículos (ISV) de 29 de junio de 2007.
Y que te apliquen el ISV en Portugal no es cualquier cosa: "Primero te ponen una buena multa, luego te confiscan los papeles y te embargan el coche. Ahí tienes dos opciones: matricularlo, pagando entre 3.000 y 15.000 euros, o deportarlo. Si optas por no pagar, te acompañan a la frontera y te dan los papeles allí", explica el médico gallego Xoán Gómez.»

[FJV]

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