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por FJV, em 19.08.07
||| Eles protegem o crime e os criminosos.









A Veja da semana passada publicava a lista dos envolvidos no mensalão, o maior escândalo do lulismo e mostrava que, com pouquíssimas excepções, todos andavam impunes, ou foram reeleitos pelo PT, ou protegidos pelo Apedeuta, ou andam em bolandas para serem amnistiados pelo partidão. Pode ver aqui quem é quem na CPI do Mensalão.
Neste domingo, o Estado de São Paulo dá a notícia: «Alheio ao Supremo, PT não vai punir envolvidos no mensalão». Longe vão os tempos em que José Genoíno, então presidente do PT, podia ter o descaramento de dizer «o PT desconhece esse assunto, nunca ouvi falar sobre ele, portanto nós estamos repudiando esse tipo de acusação conta o PT». Lula, o Apedeuta, chegou mesmo a insinuar: «Cortaremos na própria pele se necessário.» Não cortaram; apenas afastaram Delúbio Soares, o tesoureiro do PT, que os enriqueceu, e sobre quem Genoíno dizia «o companheiro Delúbio tem o nosso apoio, a nossa confiança». Em dois anos, todo os homens de Lula enriqueceram, corromperam, movimentaram dólares (de Cuba, de paraísos fiscais, da Colômbia, etc), foram corrompidos, perseguiram e montaram uma máquina de comunicação que já mereceu o repúdio dos Repórteres sem Fronteiras e da OIJ (Lula foi o único presidente, desde Geisel, que assinou uma ordem de expulsão a um jornalista).
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, num documento nunca desmentido nem atacado, acusa esse círculo do PT e de amigos de Lula, de formar uma «sofisticada organização criminosa», que através do desvio de «dinheiro público para comprar apoio político», com o objectivo de «garantir a continuidade do projeto de poder» do PT; nesse documento, o Procurador denunciou quarenta pessoas, sob a acusação de integrarem uma «organização criminosa». Segundo esta notícia de hoje do Estado de São Paulo, o PT está acima da lei e estará acima da lei: «Qualquer que seja o veredicto do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra os acusados no escândalo do mensalão, o PT não vai punir os ex-dirigentes e deputados envolvidos na crise.» Entretanto, na Folha de São Paulo deste domingo (a edição em papel está à venda em Portugal a partir das 15h00), o próprio procurador-geral anuncia que há mais provas sobre o mensalão.
As vaias contra Lula começam a mostrar o jogo do Apedeuta e dos seus amigos.

Aqui, pode ver a lista de todos os acusados no mensalão e a natureza dos seus crimes. Aqui, pode ver e ouvir entrevistas e testemunhos. Aqui, a cronologia do escândalo.

[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| Off line.
Às 18h31 a página do Ecotopia (http://juventude.gov.pt/Portal/Eventos/EducacaoFormacao/19_Edicao_+do_Ecotopia.htm) do Portal da Juventude tinha sido retirada do ar («Página não encontrada») da sua secção destinada a links de Educação e Formação. Não acho mal. O Ecotopia, com ligações às operações de vandalismo no Algarve, foi referido pelo Abrupto.
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por FJV, em 19.08.07
||| Afinal, era estético.
Miguel Portas esclarece que o seu apoio aos vândalos de Silves («a minha simpatia») tinha como base a sua convicção «de que a acção foi simbólica». Quanto ao facto de os meninos e meninas irem de rosto tapado, isso devia-se ao «pólen» e também «por causa da estética do movimento».

Ver Eduardo Pitta: «Quando for cometer um crime, deixe o BI em casa.»
[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| México.








Primeira grande exposição da obra fotográfica de Juan Rulfo, na Unam (Universidad Nacional Autónoma de México). Algumas podem ver-se aqui.
[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| Jeito para o negócio.
Os casinos de índios americanos obtêm quatro vezes mais lucros do que Las Vegas.
[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| On The Road, 50 anos.











O The New York Times deste domingo publica um bom dossier sobre os cinquenta anos de On The Road e a figura de Jack Kerouac. Alguns dos textos a «recortar» para ler depois: «Still Vital, ‘On the Road’ Turns 50», de Motoko Rich e Melena Ryzik; «You Don't Know Jack», sobre a biografia de John Leland, Why Kerouac Matters. The Lessons of ‘On the Road’ (They’re Not What You Think) (Viking); e «On the Road Again», de Luc Sante. Por curiosidade, pode ainda ler-se, em fac-simile, a primeira crítica a On The Road, por Gilbert Millstein, em 1957, no NYT.
[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| Os fantasmas.
Sobre política e religião: «The Politics of God», de Mark Lilla, o autor de The Stillborn God: Religion, Politics and the Modern West, no The New York Times.
[FJV] [MAV]

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por FJV, em 19.08.07
||| Ordem ecológica, 2.
Há, diante das acções violentas dos meninos e meninas da extrema-esquerda vestidos de saltimbancos e flibusteiros, e dos “ambientalistas” em “acção directa”, uma tolerância injusta. Para a maior parte deles não se trata de discutir uma posição política, mas de actuar no circuito de um espectáculo de protesto e de devastação contra “o sistema”, sejam quais forem as razões. Geralmente, tudo se reduz a espectáculo, é verdade; mas trata-se de um espectáculo com custos para cidadãos indefesos, como o proprietário da exploração agrícola algarvia. Uma coisa é discutir a questão dos transgénicos; outra, inteiramente diferente, é actuar à margem da lei e sob a sua protecção, uma vez que as autoridades se abstêm de intervir contra os meninos – que, às vezes, no caso de certos grupos, recebem subvenções públicas.
[FJV]

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por FJV, em 19.08.07
||| Revista da imprensa.











Além da Pública de hoje (dedicada à cerveja), o jornal do dia é O Jogo: Quaresma no primeiro caderno, Ana Hickmann no suplemento. Já regressaremos à normalidade em próximo post.
[FJV]

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