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por FJV, em 18.08.07
||| O cantinho do hooligan. Abrir hostilidades.








O campeonato começou bem.









O Leixões é que pode ter desiludido um pouco, não conseguindo melhor do que um empate sobre aquela equipa cor-de-rosa; esperava-se, naturalmente, a vitória dos leixonenses, mas enfim. A maldição do Bessa pesou sobre a rapaziada de Matosinhos.
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por FJV, em 18.08.07
||| Dossiers anónimos.








Como se sabe, um dossier «anónimo» é um dossier a que falta assinatura ou a que apagaram a assinatura. Por exemplo: alguém pode elaborar um dossier «anónimo» e, para lhe dar credibilidade (imagine-se!), é necessário retirar-lhe a assinatura; se a tivesse, ninguém ligaria. Mas as autoridades fizeram-lhe a vontade.
Agora, apareceu um novo dossier «anónimo». As autoridades, postas diante da evidência, têm de apreciá-lo, porque não é possível desprezar um dossier «anónimo» e apaparicar o outro. Há, como se sabe, uma ética do tratamento do dossiers «anónimos»; faz parte da originalidade portuguesa. Procuradores, polícias, investigadores anónimos, em vez de chamarem o pessoal do CSI de Las Vegas, para encontrarem impressões digitais, manchas de uísque, pingos de sardinha, sentam-se tranquilamente nos seus gabinetes (vá lá, é uma imagem literária), ajeitam os óculos, empilham uma série de blocos para apontamentos ao lado de uma dúzia de lápis afiados, e iniciam a leitura. Não contribuem em nada para a sua ilustração. Mas fazem a vontade aos autores dos dossiers «anónimos». É uma alegria. Vou pensar em escrever um dossier anónimo. Está na moda. Convido-vos à escrita.
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por FJV, em 18.08.07
||| Arquivos. Delete, a tecla que eles descobrem.







Não conheço o caso nem o arquivo, mas acho que vale a pena reflectir (e, depois, actuar) sobre o apagão denunciado por J. Adelino Maltez. São 183MB de ficheiros que deixam de estar online. A ser assim, é um escândalo.

P.S. - Já em tempos foi aqui denunciado o caso de uma parte dos arquivos online do IPLB, a Base de Dados de Autores Portugueses, que foi retirada da net. Verifico, com alívio e contentamento, que está de novo disponível. Parabéns, Paula Morão.
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por FJV, em 18.08.07
||| Pode ser uma hipótese.
As amêijoas e corvinas de Lisboa podem ser declaradas património municipal.
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por FJV, em 18.08.07
||| Moda.
O marketing da depressão é um instrumento comercial muito em voga. Assisti muitos amigos «em depressão» a quem, na minha ignorância e barbárie, diagnostiquei coisas que os profissionais desdenham, desde gastar o salário antes de tempo, ter perdido uma namorada aborrecida, errar no casamento, preguiça ou sono a mais. «Gordon Parker, um dos mais proeminentes psiquiatras australianos, afirmou que há demasiados diagnósticos de depressão quando as pessoas estão simplesmente descontentes.» Coisas dos antípodas. Obrigado, Gordon.
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por FJV, em 18.08.07
||| Contra o Apedeuta, eles usam «o nariz de palhaço».
Nos cartazes das manifestações de estudantes contra Lula apareceram cartazes com a frase «Lula, o Sócrates brasileiro». Calma. Referem-se à frase «só sei que nada sei», a mais utilizada por Lula desde que é presidente e sempre que tem azares na vida. No Rio de Janeiro, a polícia revistou os estudantes para ver ou confiscar os cartazes; mas o que eles tiveram mesmo de esconder foi o que se transformou na maior arma contra o lulismo: os narizes de palhaço. «Tivemos que passar por uma revista e fomos obrigados a abrir nossos cartazes. Escondemos os narizes de palhaço nos órgãos genitais e entramos», diz um estudante, enquanto a secretaria de imprensa de Lula se justifica com a revista «porque alguns dos cartazes tinham bases de sustentação de madeira, material considerado inadequado», mas (ah! como as palavras traem!) diz «ainda desconhecer a forma como os estudantes entraram com os narizes de palhaço». É nariz de palhaço, isso mesmo.
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por FJV, em 18.08.07
||| Ordem ecológica.
O mercado ideológico é tão legítimo como outro; é possível que, de repente, um partido se torne «ecologista» para corresponder a um «nicho de mercado» – sobre Os Verdes e a sua dependência do PCP já sabemos como se construiu; sobre o Bloco, foi tão descarada a sua conversão pública à causa do ambiente, que até se poderia supor ter existido um prévio estudo de mercado. De «mercado ideológico». Mas há novidade: o movimento Verde Eufémia que assaltou e vandalizou uma propriedade agrícola em Sines afirma que o seu «objectivo é restabelecer a ordem ecológica, moral e democrática» através desta «acção de desobediência civil contra o primeiro campo transgénico do Algarve». Leiam bem cada palavra para ver que está tudo dito; mas, como lembra o Paulo, tremam de medo à ideia do restabelecimento «da ordem ecológica, moral e democrática».
[FJV]

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