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por FJV, em 10.08.07
||| Páginas Tantas online.






Estão disponíveis para ouvir no computador as pequenas emissões do Páginas Tantas, da Antena Um (de segunda a sexta, às 04h20, 16h47 e 21h45). Alguns dos programas (versão para wma): Memórias Póstumas de Brás Cubas, Montaigne, A Cidade e as Serras, Peregrinação e Sermão da Sexagésima.
Para outras versões (real audio o mp3), ver o site.
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por FJV, em 10.08.07
||| Humano?, 2.
Comentário de Mónica Granja, por mail, ao post sobre as juntas médicas:
«Tem-me chocado todo o alarme recente à volta das juntas médicas da CGA, sem que se fale da situação, quanto a mim mais grave (em frequência e grau) das juntas da segurança social, ao que consta constituídas exclusivamente por médicos mas nem por isso mais certeiras e justas nem isentas de comentários (por parte dos membros da junta) jocosos e depreciativos a quem a elas se apresenta. Julgo poder falar com algum conhecimento de causa, visto que trabalho como médica de família há 10 anos e tenho o feed-back dos meus pacientes que vão e vêm dessas juntas. Por exemplo, em relação às incapacidades temporárias (vulgo atestado ou baixa), nunca (NUNCA) vi um paciente a ser mandado trabalhar, ainda doente, no dia seguinte à junta médica pela CGA, como acontece actualmente a uma grande parte dos pacientes que vão a juntas da segurança social. Quanto às incapacidades definitivas, vulgo reformas por invalidez, penso que até se admite uma margem de erro maior. Há, de facto, doenças terríveis, incluindo alguns cancros, muito incapacitantes a um dado momento mas que, felizmente, não dão (ou não se pode ter a certeza que darão) incapacidade definitiva e não me parece atroz que uma junta decida que naquele momento não há certeza daquela incapacidade ser definitiva. Normalmente nestes casos em que a CGA considera não haver incapacidade definitiva, a pessoa mantém-se sem trabalhar (atribui-se incapacidade temporária) mas é sujeita a juntas periódicas de reavaliação. Parece-me mais uma questão em que a comunicação social nos vende uma papa que comprou feita (neste caso por um grupo que de um modo geral até tem regalias sociais melhores do que a maioria dos portugueses), sem se dignar a aprofundar e a contextualizar o tema.»
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por FJV, em 10.08.07
||| Chiado em Minas Gerais.
O Paulinho Assunção, em Belo Horizonte, foi a um sebo e descobriu um livro publicado há seis anos: O homem que seguia Odete pelas ruas do Chiado (Editora Gaivota Navegante, Lisboa, 2001, 248 páginas):
«E este homem, este brasileiro comum, tomado ou endemoniado por essa visão, decidiu seguir a moça, moça que ele logo nomeou de Odete, Odete porque foi o primeiro nome a lhe ocorrer, e ele seguiu essa Odete de pele clara como os primeiros flocos de neve pelas ruas do Chiado, e enquanto a seguia, enquanto era irremediavelmente atraído por seus passos, apanhava no chão, sobre as velhas pedras do bairro, as flores que a moça chamada Odete soltava de sua pele, algo como escamas feitas de pétalas.»
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por FJV, em 10.08.07
||| Mamas & papas.













O João Villalobos fala de «afirmação exuberante da vida» a propósito de um post da Rita. Eu disso não sei, mas o assunto comove-me e, de alguma maneira, chama pelo melhor que há em mim – o apetite. Compreendo a zanga da Rita, que desanca um gordo madrileno que viajava no autocarro 152; mas não te entendo, Rita, quando fazes aquela pergunta puramente retórica «que fascínio é este dos gajos?». Nem queiras saber. É muito fascínio, mesmo.
[FJV]

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por FJV, em 10.08.07
||| O caso Madeleine McCann.










«But while there is no sense in which the media are intruding on private grief, the reporting this week has crossed a line. The coverage in both Britain and Portugal has degenerated into innuendo and smears.» Ler todo o texto, «Hype and hysteria», no The Independent.
Ver, também no Independent, «Truth, lies and the smearing of the McCanns».
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por FJV, em 10.08.07
||| Humano?
O ministro das Finanças disse, em relação ao problema das juntas médicas, que «houve situações que, do ponto de vista humano, são chocantes e que espero que não se voltem a repetir». Que pena para os orgânicos do aparelho. Mas a questão não é puramente humana, como o ministro diz, fazendo supor que uma coisa é a matéria humana e outra, totalmente diferente, é a matéria legal. O problema é que, no caso das juntas médicas, a apreciação dos inquiridores é ilegal. Ou seja: viram um problema e não o identificaram. Viram pessoas doentes, gravemente doentes, e seguiram em frente. Mais papistas do que o papa. Portanto, não se trata de «casos humanos», como se os «casos humanos» apelassem à justiça e os outros não.
[FJV]

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por FJV, em 10.08.07
||| Não é o cantinho do hooligan.







O estilo é o estilo. Há quem aprecie e quem não desgoste – e quem não aprecie ou deteste. Problema de sotaque ou de gramática. E de ressentimentos, também. O mundo do futebol é estranho e fatal; pega-se à ponta dos dedos e contagia, com o mal e, pasme-se, até com o bem, que ainda sobra. Pinto da Costa, na sua entrevista à SIC, mostrou coisas evidentes e jogou o seu jogo. É competente, é inteligente e vai rir no fim. Vá, podem moralizar agora.
[FJV]

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