||| Populismo.O
Paulo Gorjão e o
Pedro Correia discutem se Marques Mendes pode ou não
flirtar com o populismo. Ambos garantem que não pode, no sentido de que
não deve. O Pedro acha que Mendes
foi à Madeira por «calculismo político» e deve ser castigado pela ética, o Paulo tem alguma tolerância «tendo em conta a conjuntura», que irá até 28 de Setembro. Em matéria de «realismo político», portanto, dá-se uma desculpa, como se ganhar a presidência do PSD fosse uma espécie de festival da sardinha. O que conta, portanto, agora e noutros momentos cruciais, são coisas como eficácia, rendibilidade, multiplicação dos pães, milagre das rosas, Emanuel a cantar no palco, concelhias arrebanhadas em camionetas, quotas pagas no multibanco e armamento contabilizado nos corredores. Os senadores estão
na sala-de-espera porque até 2011 (os ciclos, os ciclos...) têm de adoptar firmeza e fineza da língua. É o negócio que está em causa. A vidinha é muito populista, amigos.
[FJV]