||| P. G. Wodehouse (1881-1975)A Cotovia acaba de lançar, na sua nova colecção Raposa Matreira, o romance de P. G. Wodehouse
Época da Acasalamento. A tradução é do brasileiro Alexandre Soares Silva, revista para Portugal por Carla Hilário Quevedo e Fernanda Mira Barros. No
Expresso do passado sábado, João Pereira Coutinho, considerando Wodehouse «um prodígio de elegância e humor sem paralelo no século XX», di-lo «inexistente em Portugal». Inexistente nas livrarias, com certeza; nas bibliotecas, não.
Há seis obras de Wodehouse traduzidas em Portugal, a primeira das quais,
Por Sua Dama,
publicada em 1936. Dois anos depois, em 1938, a mesma editora, Europa, publicava
Isso é consigo! e, em 1949, a Sociedade Nacional de Tipografia dava à estampa
Um Homem de Visão. Mais próximo de nós, a Aster, em 1958, 1959 e 1960, traduzia
Dinheiro Molesto,
O Tio Fred à Solta e
O Código dos Woosters.
A história da edição portuguesa está toda por fazer; e as novas gerações tendem a pensar que, antes delas, só existia o caos e o vazio.
[MAV]