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por FJV, em 01.07.07
||| Alerta amarelo.











São cerca de vinte linhas na crónica de Nicolau Santos do Expresso desta semana. Vão lá, ao caderno de economia: «Informa o Governo que a empresa espanhola Indra não terá acesso à base de dados do Cartão Único. O mesmo acontece no que toca aos novos passaportes.» A Indra não terá acesso. Ficámos mais descansados. Leia-se mais: «Mas agora a Indra prepara-se para desenvolver o projecto da Janela Única Portuária -- ficando com acesso a toda a informação relativa à movimentação de embarcações, pessoas e mercadorias e aos serviços prestados (incluindo tarifários praticados) às embarcações nos portos de Leixões, Lisboa e Sines. Desculpem-me mas é Indra a mais para tanta informação sensível -- mesmo com todas as garantias governamentais.» Está no Expresso.
[FJV]

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por FJV, em 01.07.07
||| Quatro anos.
O Rui C. Branco está há quatro anos na blogosfera (e com quatro servidores diferentes, mas mantendo sempre o Adufe) e é um dos lugares mais esclarecidos para frequentar.
O Bruno Sena Martins, que é o único blogger à vontade para citar Weber ou Lacan para falar de José Mourinho, também festeja o quarto aniversário. Saudações para Coimbra.
O Carlos Albino continua, ao fim de quatro anos, a observar o trânsito das Necessidades, com ou sem diplomacia, mas com muita utilidade para todos nós.
O Leonel Vicente ultrapassou os quatro anos do Memória Virtual, um blog que resume parte da nossa actualidade.
[FJV]

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por FJV, em 01.07.07
|||Verissimo.







O Eduardo Pitta, numa das escolhas dos livros da temporada, mencionou Verissimo. Aliás, Erico Verissimo, e O Tempo e o Vento. O que me lembra a forma como Verissimo esteve durante anos afastado do cânone do romance brasileiro, por motivos ideológicos (além de não pertencer ao eixo Rio-S.Paulo-Salvador). Há dois anos, a Companhia das Letras decidiu reeditar toda a obra de Verissimo, o que constituiu uma revelação para muitos leitores, sobretudo para aqueles que nunca tinham lido a saga O Tempo e o Vento, cujo primeiro volume é O Continente (a que se seguiriam O Retrato e Arquipélago). Em Portugal, o livro de maior sucesso foi Olhai os Lírios do Campo, nos idos de cinquenta e sessenta (originalmente publicado em 1938), seguido de Clarissa, uma obra inicial (de 1933), sem contar com a já longínqua adaptação televisiva (exibida pela SIC) de Incidente em Antares. O mundo de Verissimo não é o dos trópicos, mas o da avalancha das serras do sul, o do pampa, o das cidades de emigrantes, o da memória de Cruz Alta, que me lembrou este texto já com alguns anos.
[FJV]

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