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por FJV, em 23.05.07
|||Um golo na ópera.
O excelente Torquato da Luz tem uma recordação como esta, também sportinguista:
«Só que, como na altura deixei dito numa crónica no Diário de Lisboa, de que então era redactor, a ópera era La Favorita, de Donizetti, e o golo aconteceu em pleno terceiro acto, quando Viorica Cortez, no papel de Leonora di Guzman, cantava a belíssima ária do seu amor por Fernando: “Oh, mio Fernando! Della terra il trono a possederti avria donato il cor.” O meu “correligionário” sportinguista não resistiu ao grito de “Golo!”, quando ouviu, pelo “aparelho auditivo” (!), que Manaca, com um tiro certeiro, violara as redes do Magdeburgo.»
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Respeitinho, 4.
A directora regional de Educação do Norte diz que «o insulto em causa não tem absolutamente nada a ver com anedotas ou a licenciatura do primeiro-ministro». Reafirma que se trata de «um professor que proferiu um insulto ao PM nas instalações da DREN»; reafirma que comunicou a ocorrência ao Ministério Público; insiste que «é inadmissível que um professor se expresse nos termos em que aquele o fez, seja sobre o PM ou sobre qualquer outra pessoa». Comunicado na íntegra aqui.
Todos esperamos que o inquérito seja tornado público, tanto mais que existe alguma discrepância em relação as informações da notícia original do Público, na edição de sábado.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Imagens de outras décadas, 1.














Ópera no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Assisti a várias. Durante uma representação de A Força do Destino, alguém se ergue -- a meio de uma ária --, de cachecol em punho, auricular no ouvido, gritando «Avante, leões!» a um golo de Yazalde. Vi e ouvi Kraus, a Cotrubas, Caballé, Renata Scotto... Íamos de jeans, de mochila, acompanhávamos os coros.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Esquerda.
Conta o Público que o ministro Correia de Campos admite rever o regime das taxas moderadoras, «alargando a sua aplicação às crianças com menos de 12 anos». É um eufemismo. Ora, diz ainda Correia de Campos, «é preciso abrir um debate sobre a possibilidade de as taxas moderadoras passarem também a ser pagas pelos utentes mais novos, até agora isentos». É outro eufemismo. Na verdade, isso quer dizer que «os menores de 12 anos vão passar a pagar as taxas moderadoras». José Sócrates, por exemplo, dizia (a 21 de Abril) não se lembrar «de nenhum outro Governo que em dois anos tenha deixado tantas marcas de esquerda» e (a 14 de Abril) que «as leis do aborto, da procriação médica assistida e da paridade» eram os seus exemplos de políticas de esquerda (para se defender da acusação «de estar a dirigir um governo de direita»). É um eufemismo. Assim também eu.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Tríptico.
Mason conseguiu a proeza de juntar Annette Peacock, Scarlett Johansson e a frase «aquilo que se diz da beleza é uma armadilha», de Herberto Helder, num só post.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Foi preciso.
Foi preciso o Mar Salgado cumprir quatro anos de existência para que o Nuno Mota Pinto, de Washington, desse um sinal de vida.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Distracções.
Meu caro Tomás: acreditas tu que provavelmente está tudo explicado em relação a Sarkozy por ele ser influenciado pelo Grande Oriente de França, porque o Grande Oriente de França previu que Sarkozy é capaz de «trazer um choque de verdade de que o país precisa», porque as nomeações (as de Kouchner, Valérie Pécresse ou Rachida Dati, por exemplo) para o governo têm o aval do Grande Oriente de França, ou porque -- diante da caquéctica esquerda francesa -- Sarkozy está a ser, simplesmente, uma surpresa?
[FJV]

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