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por FJV, em 26.04.07
||| Hoje, na Casa Fernando Pessoa.










>>> Às 18h30, lançamento do romance Niassa, de Francisco Camacho (edição Asa/Babilónia), com apresentação de José Eduardo Agualusa.

>>> Às 21h30, mais uma edição de Livros em Desassossego, coordenação de Carlos Vaz Marques: com Baptista-Bastos, Dulce Maria Cardoso, Mafalda Lopes da Costa e Carlos da Veiga Ferreira, além de Eduardo Pitta, que lerá excertos do seu romance Cidade Proibida (edição Quid Novi), que será lançado no próximo mês de Maio. O tema, hoje, é «Para que servem os prémios literários?»

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por FJV, em 26.04.07
||| Os amigos dos animais.
A criança, de cinco anos, foi atacada por um rottweiler, sendo mordida nas orelhas, braços e pernas e sofre actualmente de perturbação de stress pós-traumático. O tribunal considerou «não existirem indícios para acusar o dono do cão de ofensas à integridade física por negligência».

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por FJV, em 26.04.07
||| Coisas esturricadas.
Li, a partir de indicações daqui e daqui, e gostei muito. Vale a pena.

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por FJV, em 26.04.07
||| Fé & Religião.
Acabo de ler O Fim da Fé, de Sam Harris (Tinta da China) e recomendo a sua leitura. A tese fundamental do livro é simples e clara: o discurso da religião e a prática das religiões constituem entraves para o entendimento humano e para a liberdade. Ao longo do livro, Sam Harris recolhe exemplos e sabe onde deve atacar. E sabe defender as suas ideias. Os que seguem à risca a doutrina interpretativa de Russell Kirk sobre Burke (que é claustrofóbica e anacrónica), por exemplo, não se dão conta do peso abominável da herança religiosa sobre a política. Sam Harris e Andrew Sullivan, de perspectivas completamente diferentes (Harris é ateu, Sullivan é católico), têm uma experiência que os clássicos não tiveram: enfrentar o fundamentalismo religioso cristão nos EUA. Não é por acaso que ambos lhe dedicam muitas páginas nos seus livros; esse fundamentalismo constitui uma verdadeira caça às bruxas na política. Um liberal à moda antiga não pode desculpar a perversão em que se transformou essa tara religiosa.

Para ler o debate Sullivan/Harris.

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por FJV, em 26.04.07
||| CDR.
Portugal tem uma larga tradição de denúncias privadas, mesquinhas, filhas da puta, de vizinhos maledicentes e de velhas taradas. À sua medida, os CDR* portugueses funcionaram sempre em situações de desregramento do poder ou da sociedade. A denúncia de judeus velhos e cristãos novos foi o que se sabe. A denúncia por maldade. A denúncia durante a I República. O denuncismo durante a revolução. A denúncia para as primeiras páginas. A denúncia vergonhosa. A denúncia dos pobres e ofendidos. A denúncia de adúlteros e de sodomitas. A denúncia à PIDE. A denúncia aos padres & às auctoridades. As cartas anónimas que circulam na Administração Pública. A perseguição a quem se queixa com bases legais. A queixinha avulsa (sabem do que estou a falar...). A queixinha por método. A denúncia por hábito. A maldade de vizinhança. O Ministério da Justiça partilha das inquietações da sociedade sobre a corrupção e quer, portanto, comprometer a sociedade nessa luta sem tréguas e sem quartel. Já havia uma Carta de Ética, dos tempos de Guterres; mas agora são os funcionários públicos que estão a ser desafiados. Denunciem. No Brasil há um Disk-Denúncia permanente e abrangente. A sociedade deve vigiar-se. Controlar os vizinhos e combater o tráfico de influência. Ser honesta e não aceitar gratificações. Mas há razões para ter algum medo. Basta conhecer a história da denúncia em Portugal. Há sempre quem tenha dúvidas, que chatice.

* - Comités de Defensa de la Revolución, em Cuba.

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por FJV, em 26.04.07
||| Ensino superior.
Leio esta citação deliciosa no blog do Miguel Vale de Almeida e não resisto:
«Sou professora e dirijo uma pós-graduação de Gestão de Eventos na Universidade Lusófona de Lisboa. Actualmente sou professora das cadeiras de Etiqueta, Imagem, Protocolo e Eventos Internacionais, o que me agrada bastante, porque é também uma experiência muito aliciante e enriquecedora.»
O original vem aqui, no JN. Pós-graduação. Ser professora. Etc. Confiram.

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