||| Em conclusão. 1) 58,50% dos votos expressos deram a vitória ao «sim». 2) Esse «sim» deve fazer lei. 3) Tirar conclusões sobre uma «vitória política» dos partidos que maioritariamente estiveram no campo do «sim» é, pelo menos, forçado. 4) Não se sabe -- por mais que o ministro da Saúde complique -- qual vai ser o papel do SNS. 5) A abstenção é significativa mas é normal. 6) Felizmente acabou a campanha.
P.S. - Como dizia a imprensa, avisando, «os nortenhos já deixaram pelo caminho o Leça e o Sertanense, com vitórias idênticas (3-1), além de terem obtido um claro 2-4 no terreno do Valecambrense». Com uma carreira destas, estava escrito.
||| Brasil. Reeleição. Lula, o Apedeuta, tem inveja de Chávez; e, iniciando o segundo mandato, já fala em reeleição. Enquanto isto, o seu partido quer uma «reforma da mídia». Eles não gostam da liberdade.
||| O medo. Crónica de Ferreira Fernandes no Correio da Manhã: «Quinta-feira, 15, iremos saber onde estão as nossas calças. Ainda pela cintura ou já pelos joelhos? Vai decidir um tribunal parisiense.»
||| O referendo. Campanha ilegal. Isto sim, é campanha ilegal a interromper a reflexão dos portugueses. Temo bastante que isto vá favorecer irreversivelmente o campo do «não».