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por FJV, em 02.09.06
||| Lenin Oil.
Olha que dois. De Chávez não sei, mas José Eduardo dos Santos lamentou-se da «pesada herança colonial» e das «relações económicas internacionais injustas que existem no mundo». Como se trata de um acordo entre dois países produtores de petróleo, pode o presidente angolano dizer em que tem gasto ou investido os milhões das refinarias e da extracção? Ou mencionar os esforços angolanos para ajudar as «economias frágeis da região» («esforços militares» não estão abrangidos)?

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por FJV, em 02.09.06
||| O cantinho do hooligan. Portugal-Dinamarca, 2.











Sim, nunca tínhamos perdido com a Dinamarca, mas a verdade é que não tivemos muitos jogos com eles. Como toda a gente sabe, treino é treino -- com a Finlândia regressamos ao esquema Scolari e Portugal vai ganhar (era o que faltava perdermos, não era?, logo com aquela rapaziada). Ironias: li a imprensa do dia e vi que tudo tinha regressado à estaca zero, ou seja, há -- entre os scolarianos -- bastantes candidatos a arrasar o homem. Comparem os textos, comparem os textos. Ah, patriotas de pacotilha.

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por FJV, em 02.09.06
||| Bah.
A FIFA ralhou e vai suspender Portugal das competições internacionais. À primeira vista parece chantagem mas recordando o ar misterioso de G. Madaíl à saída de uma reunião na Suíça, parece que está tudo combinado.
P.S. - A «decisão» pré-anunciada da FIFA custava a todos, mas era uma limpeza.

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por FJV, em 02.09.06
||| O cantinho do hooligan. Portugal-Dinamarca, 1.
Eu prometi não invocar em vão o nome dele «nos próximos tempos». Só menciono isto: não teve culpa de tudo, mas foram entre as pernas. Não resisti.

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por FJV, em 02.09.06
||| Mahfouz.
Escreve o António Manuel Venda sobre o desaparecimento de Naguib Mahfouz:
«Descobri Naguib Mahfouz há mais de 15 anos, com um pequeno romance que a Caminho publicou, chamado Em Busca (é um livro fabuloso); depois, a Caminho editou na mesma colecção A Viela de Midaq (tem uma personagem inesquecível, que termina algumas das suas intervenções em inglês, ou melhor, com o significado em inglês do final da respectiva intervenção), um livro que comprei mal saiu. Comprei também O Ladrão e os Cães (Livro Aberto), de que não gostei tanto como dos outros dois, mas dele tirei a citação que abre o meu romance Até Acabar com o Diabo. Depois disso, a Difel também editou Mahfouz por cá, mas não comprei, embora de vez em quando me lembre de que estou em falta, pelo carinho que ganhei para com Mahfouz. Sei que vai sair na Pergaminho (ou numa das editoras do grupo, talvez na Bico de Pena) mais um livro dele.»

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por FJV, em 02.09.06
||| Reeleição sem limites.
Chávez vai levar este projecto a referendo, o da sua reeleição perpétua, para prosseguir estes maravilhosos princípios: «Um, a nova ética socialista; dois, um modelo produtivo socialista, a economia socialista; três, uma democracia protagonista e revolucionária onde o poder do povo seja o máximo poder da República; quatro, a suprema felicidade social; cinco, uma nova geopolítica nacional, o desenvolvimento descentralizado, o desenvolvimento do campo e das cidades; seis, uma nova geopolítica internacional, o mundo pluripolar, um mundo equilibrado; e sete, a Venezuela como potência energética mundial, potência petroleira mundial.» Chávez anuncia o novo furacão bolivariano.
Entretanto, na Bolívia, Evo Morales vai fazer aprovar a lei que permite alterações na Constituição por maioria e não por 2/3. É o furacão bolivariano.

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por FJV, em 02.09.06
||| Mais livros escolares.
Manuel Anastácio, que mantém o blog Literaturas, envia, por mail, uma sugestão a discutir:
«Os manuais escolares não deviam, simplesmente, ser obrigatórios. Os pais são, praticamente, obrigados a comprar livros que, depois, não são usados. Sou professor e apetece-me, todos os anos, dizer na primeira aula: não comprem o manual. Mas como mais de 70% já comprou, sou obrigado, moralmente, a utilizá-lo apesar de ser um dos materiais educativos menos eficientes nos dias que correm. Uma fotocópia, mesmo mal tirada, de um texto adequado, quando é entregue aos alunos numa aula, desperta mais interesse que abrir o manual na página 15. Além disso, as famílias, em Portugal benzem-se perante a ideia de comprarem "livros a sério" para os filhos, depois do gasto desmedido que Setembro sempre traz. Por alguma razão chamamos a tais objectos "manuais" e não "livros". Porque o não são. E, então, hoje, em que até os livros de matemática do 12º ano têm de ter bonecada para serem, supostamente, apelativos, nada resta de educativo, mas, tão somente, habilidade gráfica e merchandising

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por FJV, em 02.09.06
||| A guerra dos livros escolares. O caso da Bulhosa.
O bom André Dourado, da Livraria Bulhosa, acha que escrevi «uma “charge” digna de hussardos da Guarda sobre as mal-amanhadas e tradicionalmente pouco unidas tropas livreiras». O André diz que quem se portou mesmo mal foi a confederação das associações de pais, «que com base em meia dúzia de queixas e sem as confirmar, resolveu generalizar e disparar com a metralha toda que tinha»; entre essas livrarias estaria a Bulhosa. Para esclarecer o assunto da Bulhosa, o André enviou-me o comunicado que foi distribuído à Lusa (publiquei-o aqui) -- e acrescenta: «O negócio dos livros escolares, de resto, nem é muito interessante para as livrarias: dá um trabalho doido e a margem do livreiro é quase metade das dos livros normais. Nós só o fazemos porque pensamos que é uma obrigação que temos com os nossos clientes. E também é por isso que há livrarias que não os vendem de todo.»
Reparos, meu caro André: 1) a prática da venda de livros escolares em grupo não é desconhecida de pais nem de escolas; há, na verdade, livrarias que praticam esse método pelo país fora; 2) pode acontecer que a Bulhosa considere que a venda de livros escolares «é uma obrigação que tem com os seus clientes», dada a margem de venda; nada contra; não é essa, infelizmente, a sensação que existe em centenas de outras livrarias - tu sabes.

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por FJV, em 02.09.06
||| Cinema indiano.
A Sofia Buchholz fez um vídeo sobre o primeiro aniversário do Origem. E sobre o estado em que se encontra este blog. Estou convertido ao cinema indiano.

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