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por FJV, em 09.08.06
||| Mayra.









O Ricardo mostrou-me uma parte da luz de Agosto. Lá, nos céus, está alguém a escutar esta menina: Mayra Andrade (ouçam-na também no novo disco de Carlos Martins).

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por FJV, em 09.08.06
||| Queda.
Das 13h00 às 14h15, o Origem das Espécies esteve fora do ar. O Blogger não consegue explicar como desapareceu o template. Como tenho sempre dúvidas sobre assaltos informáticos, limito-me a desconfiar -- mas a verdade é que todos os códigos do template foram cortados a essa hora. O que está à vista é apenas a reconstrução possível feita em pouco mais de meia-hora graças à cache do Google. As obras continuarão durante os próximos tempos até conseguir recuperar todo o template.

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por FJV, em 09.08.06
||| Adeus Co Adriaanse. O cantinho do hooligan. [Actualizado]









Infelizmente pode ser escrito assim. Mesmo que fossem buscar Rentería e o magnífico (eu só o vi no Grêmio-Fluminense e gostei bastante, mas o Milton diz que não é bom, acrescentando que o Rentería é para deitar fora -- e ele é colorado de carteirinha) meia Rafinha.

Bruno Sena Martins, um homem de palavra.

Mais comentários por mail:
«A propósito do Cantinho do Hooligan, de repente pus-me a pensar que é pena o Co Adriaanse deixar de treinar em Portugal. Adriaanse pode não ser o melhor treinador do mundo, mas é tão elegante e civilizado, que o seu charme fica bem em qualquer estádio do mundo. Qualquer um. É uma grande perda deixá-lo ir assim. E o Porto ainda se vai arrepender. Não que isso me interesse particularmente, mas por causa de umas bagatelas de umas contratações? que raio! Custa-me isto. Um homem com aquele... como direi?, aquele bom porte e aquela aura de elevada educação. O que eu gostava de o ver na Luz.» [Iolanda B.]
«O braço de ferro entre a direcção e Adriaanse resultou nisto. Já se calculava. Adriaanse não era o meu treinador preferido, mas era um cavalheiro, só que não ficou bem na fotografia destes últimos tempos. Por mim, tenho saudades de Mr Robson. Sou desess.» [Ricardo Lopes]
«Não se preocupe. O Benfica não tem equipa e o Porto não tem treinador. Bom para o Sporting.» [Pedro A.]

«Pessoas como o senhor Adrianse não são compatíveis com o futebol português. São demasiado sérias e educadas. Se todos os clubes fossem a "importar" gente assim, qualquer dia ainda tínhamos uma Liga de futebol a sério. E depois? Como é que o povo vivia sem uma novela todas as semanas? Deixá-lo ir... e dêem-nos mais Oliveiras e Octávios e Pachecos!» [Raimundo Salgueiro]

«Vi chegar jogadores maus, mas vi muitos óptimos passarem pelo meu clube. Vi treinadores serem defendidos por ele e depois aclamados pelos adeptos. Vi serem dadas oportunidades a treinadores (Octavio, Fernando Santos, etc) e demorar a srem despedidos. Vi ser mandado embora uma pessoa de trato impecável (Victor Fernandez) quando até ia na frente do campeonato e nos oitavos de final da Champions. Vi alguns arruaceiros inclusos nos Super Dragões (reservo excepções) serem postos na linha quando necessário... Vejo agora o meu presidente não dar confiança a uma pessoa que merece todo o respeito. Co Adriaanse foi sempre alguém de fácil trato, que até aprendeu a nossa lingua quando outros não o fizeram. Preferia sempre dizer uma dura verdade que uma piedosa mentira! Preferia dar um raspanete para depois o elogio saber a mel. Lembro-me que essa é a ideia que tenho dos melhores professores que tive até hoje... Podia até nem perceber nada de futebol, não o acho, mas pôs uma equipa de miúdos a jogar bom futebol... Gosto que projectos de 2/3 anos se realizem no meu clube, e nunca encostar à parede um treinador que na primeira época ganhou os dois troféus mais importantes em Portugal. Será que o meu presidente deu outra gravata a um treinador prometendo treinar o FCP? Não sei quem vem, mas sei quem vai... E sei que falta um avançado... Assim, hoje, o presidente é do meu clube, mas deixou de ser o meu presidente... [Francisco del mundo]

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por FJV, em 09.08.06
||| Milton Hatoum.












O excelente Milton Hatoum arrebatou o Jabuti deste ano (é o prémio atribuído por livreiros e editores) com Cinzas do Norte, o seu novo romance sobre a Amazónia. Mais desenvolvimento aqui.

Sobre Milton Hatoum; entrevista com o autor, em Agosto de 2005, em S. Paulo.

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por FJV, em 09.08.06
||| Choque tecnológico.
O Eduardo queixa-se, e bem, da inépcia e mau serviço da Europcar. Uma empresa privada que deve, portanto, ser penalizada pelos seus clientes. Mas, no caso dos serviços mais ou menos públicos, não se compreende que na Loja do Cidadão existam sectores (como gás ou electricidade) que não podem ser pagos através do sistema multibanco. Apenas cheque e numerário. Prega-lhes, ó Pátria, um valente choque tecnológico!

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por FJV, em 09.08.06
||| A vontade de proibir, 2.
Agradeço ao Tiago Mendes este comentário sobre o assunto:
«[...]Concordo (possivelmente com alguma pequena discordância nos detalhes) com a sua posição, de condenação clara de algumas políticas anti-fumo, como é o caso da recente polémica oriunda da Irlanda, que acresce a outros excessos que têm pouco que ver com o fumo passivo e mais com uma certa vontade eugenista do legislador, qual Pai-protector.
Contudo - e é essa pequena nota que lhe trago - a legislação actualmente proposta não proíbe totalmente o fumo nos estabelecimentos de restauração e bebidas. Proíbe, na totalidade, o fumo naqueles que tenham áreas inferiores a 100m2, é certo. Mas permite, nos espaços com área superior a 100m2, a existência de áreas para fumadores, até 30% do total.
Isto não muda, na essência, a crítica fundamental. Mas, a bem do rigor, convidará, a meu ver, a um ajustamento da "ênfase" posta em certas críticas. Isto, claro, para lá da necessidade de fazer jus à proposta de lei.
Na minha óptica, a solução de longo prazo deverá ser de total liberdade de escolha para os proprietários, mas admito que possa haver um período de "experimentação" em que se imponham algumas restrições, de modo a "compensar" o período anterior, por neste ter existido uma clara assimetria favorável aos fumadores (como se tem passado até hoje, julgo que concordará). A ideia seria a de tornar ambas as alternativas igualmente passíveis de uma escolha consciente, minorando o efeito de "bias" relativamente ao "status-quo" actual (este actual é mais "desde há séculos até há uns anos atrás").»
Tiago Mendes escreveu, sobre a mesma matéria, este artigo no Diário Económico. Tiago Mendes é economista, college lecturer
no Christ Church College, em Oxford. Os seus textos podem ser lidos no Apontamentos.

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por FJV, em 09.08.06
||| Só os sãos se salvarão.
Por exemplo, os seguros de saúde. Depois de as empresas poderem, um dia, recusar dar emprego a fumadores (com o aval da Comissão Europeia?), as seguradoras podem recusar fazer seguros de saúde a, digamos, hipertensos? Veja-se este caso brasileiro.

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Escreve J.C.D., por mail:
«As seguradoras já fazem! E quando não recusam, como no caso do marido da minha empregada moldava que viu recusado, por causa de uma hepatite (B ou C, nunca percebi) perfeitamente controlada e tratada com todas as probabilidades de cura, o seu seguro para compra da casa, chateiam, demoram e exigem exames e mais exames à mínima coisa fora da norma, no meu caso por causa de uma coisa de nada da qual nunca morrerei.»

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