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por FJV, em 25.01.06
||| Eleições, alhures.
Em Portugal também se discute, de vez em quando, quem ganha as eleições e quem está à frente na contagem dos votos.

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por FJV, em 25.01.06
||| Estatísticas.
Os números, vistos de cá de baixo, fazem sempre aflição. Mas não são só números; são coisas perigosas.

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por FJV, em 25.01.06
||| Eleições, adeus.













Vai sair dia 30: José Pacheco Pereira, Quod Erat Demonstrandum. Diário das Presidenciais. (edição Alêtheia)

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por FJV, em 25.01.06
||| Às vezes, convém fazer reload.
Mail de um leitor do Abrupto, Medina Ribeiro:
«E ao menos sabe comer à mesa? É impossível ler hoje o livro «Angústia para o jantar», de Luís de Sttau Monteiro, sem recordar as inúmeras observações de Mário Soares em desprimor de Cavaco Silva - de tal forma elas parecem inspiradas neste romance em que um outro António é humilhado da mesma forma torpe. Quando, nos anos 60, o li pela primeira vez, a personagem que faz o papel de snob-de-serviço provocou-me uma náusea que agora (no decorrer de uma segunda leitura) ressuscitou - e em duplicado, vá lá perceber-se porquê.»

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por FJV, em 25.01.06
||| Revista de blogs. Vulturinos.
«São as sobras da campanha. Gente que se agregou a ela com o fim mais ou menos explícito de obter futuras e gordas sinecuras, mas não de imediato, que parece mal; gente de focinhito convalescente, que não passa sem a sua imagem nem que seja no forro de um caixote de maçãs; uma raça cavalar, que capitalizará a prazo a estrondosa contribuição que ofereceu.»
{Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.}

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por FJV, em 25.01.06
||| Revista de blogs. O cantinho do hooligan.
«Uma das frases mais bonitas da língua portuguesa: "E Cristiano Ronaldo perde a bola."»
{No Golpe de Estado.}

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por FJV, em 25.01.06
||| Leitores, 2.
O Quinto Galarza, comentando este post:
«Foi, aliás, o único discurso de Soares em toda esta caminhada que me prendeu do início ao fim. Fora assim desde o arranque e poderia ter feito muito mais e muito melhor... O Soares da derrota foi bem mais elegante, sóbrio, sério, respeitador - em suma, presidenciável - que o Soares da pré-campanha/campanha.»

Sobre a interrupção de Sócrates a Alegre, ver este post nos Galarzas («na sede de Manuel Alegre se sabia, também, que Sócrates ia entrar em directo "dali a cinco minutos"»).

Sérgio Letria, sobre a crítica a Jerónimo:
«Reaccionário quem? O Jerónimo? O Francisco, mesmo depois da vitória, tem um tom agreste que não lhe fica nada bem. E surpreende-se pelo súbito aparecimento do PSD? A ingenuidade anda por aí? Não espere que depois destas eleições, e só porque Cavaco ganhou, as críticas desapareçam e se ouça um coro de elogios ao novo presidente. A vitória é legítima. Sem dúvida. Mas o passado e o presente de Cavaco não podem ser esquecidos. O futuro o dirá.»
Carlos Azevedo, sobre o raciocínio das décimas:
«É uma questão de interpretação. Eu concordo parcialmente consigo: «pobre esquerda que se contenta com a pequena liga dos últimos». Mas, se o país mudou, não foi apenas pela vitória de Cavaco Silva. Cavaco Silva foi, de facto, o grande vencedor da noite. Contra factos não há argumentos. Mas há mais análises que se podem fazer, não lhe parece? Há exactamente 20 anos, a única candidatura independente, a de Maria de Lourdes Pintasilgo, conseguiu apenas 7,4% dos votos expressos. Agora, a candidatura de Manuel Alegre (na qual votei, apesar de considerar que Manuel Alegre não chega aos calcanhares de Pintasilgo), igualmente sem apoios partidários, conseguiu 20,7% dos votos. Ora, isto também significa alguma coisa, não lhe parece? Claro que o Francisco pode optar por desvalorizar quem perde, o que é perfeitamente legítimo, mas a verdade é que 49,4% das pessoas que votaram nestas eleições não escolheram o candidato vencedor. Perderam, claro: é uma regra da democracia. Mas não deixam de existir, nem têm que se remeter ao silêncio: é outra das regras da democracia.»
O Cidadão Profissional, também sobre as décimas:
«A distância entre Freitas do Amaral e Mário Soares na primeira volta foi muito diferente da que se verificou entre Cavaco e Alegre? Ganhou o Freitas? Compreendo a irritação de quem esperava votações da ordem dos 60%.Ainda bem que isso não aconteceu. Assim temos a pessoa certa na Presidência sem uma votação que poderia dar "ideias", não ao candidato, mas a apoiantes mais excitados.»
Sobre o texto do El Pais referido aqui, o comentário de Daniel Marques:
«Este artigo é um disparate. Limita-se a reproduzir lugares comuns baseados em instantaneos que sendo reais passam apenas uma pequena parte da realidade. Portugal tem muitos problemas: é pequeno e é periférico (*). Viver a crédito não é de certeza um deles. Cada pessoa (e o seu banco) sabe de si. E resignar-se a comer sopa e massa não é certamente o caminho. Principalmente porque muitos portugueses por muito tempo não tiveram outra escolha.
O discurso de Rui Martins não se arrisca a ser, é mesmo Salazarista. Só falta queixar-se que os pobres até já têm televisão.
(*) O Excesso de estado e o clientelismo não são mais do que a consequência destes dois problemas. Há uma grande dificuldade de acumulação de Capital que obriga a passar para o Estado muitas obrigações de financiamento. Quando há uma efectiva acumulação de capital por privados a unica hipotese de crescimento é secar a concorrência.»
E A. Garcia Barreto:
«O português deve ser o povo que mais mal diz de si próprio. (...) Precisamos de encontrar outros parceiros na vida (sem pôr de lado os de sempre), que nos despertem pela competitividade em vez de nos adormecerem pelo pasmo e pelo atraso de que eles próprios padecem (mesmo que tenhamos alguma culpa nesse aspecto). Precisamos de pensar "grande", como os povos do norte da Europa, sem hipotecar as nossas próprias qualidades. E não deixar que a inveja envenene as nossas acções.»

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por FJV, em 25.01.06
||| Leitores, 1.
Nelson Paiva, por email:
«Em relação ao post, partirei de um irónico principio que assim seja. Tenho 35 anos e estou desempregado, sempre gostei de trabalhar e, também, sempre o fiz com dedicação e empenho. Se quem deu essa entrevista e quem com ela concorda souber de algum trabalho onde não paguem apenas 600 ou 700 euros por mês, tratem as pessoas mal e, principalmente, não as façam parecer que estão a receber um favor pelo trabalho e ordenado respectivo, estou bastante disponível para trabalhar e ajudar a mudar as vossas opiniões. Fico à espera, para além do que tenho procurado.»

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por FJV, em 25.01.06
||| Jane Austen, Orgulho e Preconceito e felicidade.
João Pereira Coutinho sobre Jane Austen; tinha-me passado, na Folha.

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por FJV, em 25.01.06
||| Relações difíceis.
Clara: relações difíceis eu acho graça. Mas muitas vezes as coisas melhoram bastante depois de a tempestade passar. Sobre as presidenciais «todos nós» escrevemos bastante; no fundo, tratava-se de um «combate político» (faz uma certa espécie a expressão) mais ou menos decisivo depois da bagunça em que Barroso deixou o país e das fracturas que se abriram nessa altura ou um pouco antes -- Casa Pia, PSD-PP no governo, Iraque, frentes nacionais, «revolução-evolução», etc. Por isso as presidenciais foram, acho eu, uma extensão das polémicas que estavam em roda livre há dois anos e que o epifenómeno Santana Lopes veio agravar. Dito isto, todos nós tivemos «relações difíceis» quando se falava de política nos últimos dois anos.
Vantagem e desvantagem da blogosfera -- escreve-se muito, escreve-se rápido, escreve-se depressa. E porque todos temos, à solta, o admirável génio que nos manda discordar antes de ler bem. Muitas das discordâncias absolutas nesta campanha têm a ver com esse admirável génio e com as consequências desses dois anos de bagunça. Vejamos: concordo com a Clara em todo o post, mesmo admitindo que votámos em candidatos diferentes e mesmo quando discorda de mim acerca do discurso de Soares; pareceu-me, dadas as circunstâncias, que a sua saída foi digna, ao contrário da sua campanha; mas, ao contrário de Soares, não faço julgamentos de carácter. Justamente porque uma das coisas mais desagradáveis dessa campanha -- é a minha opinião -- foi a quantidade de ataques pessoais infames que passaram por ser ataques políticos. E foi só ressentimento. Se um dia alguém tiver paciência (é um interessante trabalho de arqueologia política e de linguística) pode inventariar os adjectivos usados por Louçã, por exemplo, ou por muitos apoiantes de Soares acerca de Cavaco.

PS - Sobre o caso do «sapo com óculos». Claro que não me referia a nenhum candidato. Evidentemente. Mas o ar escandalizado de muitos mails e comentários deixa-me perplexo; depois de terem passado um mês a acrescentarem insultos sobre «o Cavaco», a minha irritação foi quase nada.

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por FJV, em 25.01.06
||| «Cidadania planetária.»
Gilberto Gil foi à Suíça falar sobre internet e cidadania planetária, em nome do governo brasileiro que, faz esta semana um ano, enviou uma delegação à China para discutir a «experiência do governo de Pequim em matéria de direitos humanos»; e justamente um ano depois de o próprio Gil ter sido derrotado num projecto que visava instituir um processo de censura no cinema e no audiovisual brasileiro.

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