A Origem das Espécies

||| Conto curto, conto mínimo.
O Fábio Danesi Rossi, autor de Todas as Festas Felizes Demais (edição Barracuda) publica alguns contos mínimos no seu blog:

«Entrou correndo e chorando na igreja. Com a estola, o padre espantou um mosquito:
- Extrema-unção, minha senhora, só com hora marcada.»

Há tempos, escreveu um post delicioso que começava desta maneira:

«Deus existe não é uma questão importante. Importante é saber se existe vida após a morte - e, principalmente, se eu e a gostosona do prédio da frente estamos nessa.»

||| Eu, que gosto de teorias da conspiração.
Pelo Tau-tau, a teoria da conspiração sobre o império do mercado, elaborada pela revista da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública. Download da revista aqui.

||| Os parvos. Teorias da conspiração.
Os jornalistas, que de vez em quando «vêm com perguntas feitas, normalmente parvas». A «comunicação social» combinou a vitória de Cavaco. A SIC (que tinha um programa semanal do Dr. Soares) anda a atacar o Dr. Soares. E outros dislates. Ele tem a verdade toda. Ele queria ter a verdade toda, até ao fim.

Ler os textos de Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado. De Paulo Gorjão, no Bloguítica.

||| O cantinho do hooligan.






Más notícias para o meu tricolor, muito boas notícias para casa. Anderson vem para o Dragão.

PS - Ontem, pela SIC, assisti à simpática agressão a um cavalheiro qualquer, no aeroporto de Lisboa. O repórter, com convicção, afirmava que se tratava da resposta de um dirigente do Benfica à agressão (parece que vilmente perpretada pelo cavalheiro ora esbofeteado) de que teria sido vítima o presidente do Benfica no aeroporto do Rio, suponho. O honrado líder esbofeteador estava rodeado de cinco sorridentes seguranças do Benfica e, ao longe, um insuspeito agente policial observava a cena, que se passava diante das câmaras de televisão, que a transmitiram depois com propósitos edificantes. O futebol, que tem já uma espécie de justiça própria (que proíbe, de forma fascista, o recurso a tribunais comuns), devia ter aeroportos próprios, dado que também já conta com agentes policiais próprios e, pelos vistos, com televisões próprias.

||| Cáceres.






1949-2006
Não há segredos a mais na vida. Vamos desaparecendo, aos poucos.