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por FJV, em 13.12.05
||| Se.
Se Cavaco tivesse mencionado, na sua intervenção sobre a «aquisição de nacionalidade» e o acolhimento de emigrantes a expressão usada por Jerónimo de Sousa («pensar em Portugal, pensar nos portugueses...»), teríamos direito a foguetório por parte dos analistas de texto.

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por FJV, em 13.12.05
||| Portugal e Saddam. Actualizado.
«Colin Powell afirmou que Saddam tinha a intenção de usar armas de destruição em massa em Portugal.» Vem na Folha de São Paulo, que titula: «Saddam planejava atacar Portugal, diz Powell.» Uma notícia como esta merecia que se consultasse a fonte, a agência espanhola, Efe. Fui lá. Diz o despacho: «PORTUGAL-EEUU Sadam Husein pretendía usar armas destrucción masiva, dice Powell. Lisboa, 13 dic (EFE).- El ex secretario de Estado de EEUU Colin Powell insistió hoy en que el depuesto presidente de Irak Sadam Husein tenía la intención de usar armas de destrucción masiva, por lo que justificó la intervención estadounidense en el país árabe.» Ou seja, o lead da Folha deveria ter sido «Colin Powell afirmou em Portugal que Saddam tinha a intenção de usar armas de destruição em massa.» Mas entretanto vejo que o Diário Digital também titula como a Folha. Além de o texto ser muito parecido com o do jornal brasileiro e não se saber se a fonte é reportagem própria, a Folha ou a Efe. Conclusão: não acredites nas manchetes; não acredites outra vez na teoria das armas; ou, simplesmente, não te levantes cedo demais.

ADENDA: Passadas duas horas e meia, a Folha de São Paulo corrigiu o texto. O Diário Digital mantinha o erro. Informa o Gonçalo.

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por FJV, em 13.12.05
||| Dilma, the incredible.
Segundo o Rogério Barcelos Alves, isto pode ser o sinal de que Dilma Roussef está na corrida para o Planalto. Epa.

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por FJV, em 13.12.05
||| As coisas que se confessam.
Ainda futebol: o comentador/narrador da SportTV armadilhou-se a si próprio quando Ahmad, o avançado do Belenenses, rompeu pela área do Setúbal diante de Moretto, o guarda-redes. Este saltou-lhe ao caminho sem lhe tocar, Ahmada perdeu a bola e continuou a correr sem ela. Comentário televisivo: «Ahmada podia ter conseguido um penalti para o Belenenses, podia ter tirado partido da proximidade de Moretto e ter simulado uma queda... Foi, pode dizer-se, um anjinho.»

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por FJV, em 13.12.05
||| Condições objectivas.
Lembram-se daquele atleta que se queixava que a Federação de Atletismo não lhe pagava as sapatilhas? Lembrei-me dele ontem, depois de ouvir Nandinho, o capitão do Vitória de Setúbal, a assumir «a corrida ao título». Evidentemente que é um excesso. Mas compreende-se, numa equipa que está em terceiro lugar (facto), a dois pontos do FC Porto (facto), depois de vencer mais um jogo (facto) e de ter salários de três meses em atraso (facto). Um jornalista perguntou-lhe então: «E sente que têm condições para correr para o título?» Nandinho quase nem sorriu: «Não. Condições não temos.» A isto chamo eu contornar o destino num país em que «as condições» nunca estão reunidas. Condições não temos, mas que se lixe. Ah, portugueses.

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