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por FJV, em 20.11.05
||| Novidades do sertão. Despacho de Goiânia.
Aqui, no Gândavo, novidades sobre o verdadeiro Super-Mário. O único.

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por FJV, em 20.11.05
||| Morreu o José Azevedo. O Peter do Café Sport.











Gostaria de ter uma história de amor nas ilhas
porque teria de ser perfeita, ou quase:
eu mudar-me-ia para o Faial, enquanto fosse tempo,
com pressa de viver. Aos sábados iria a Porto Pim
dormir a sesta, ou à praia do Almoxarife
buscar recados no canal e ver São Jorge ao longe.

Não sei se seria feliz, mas suponho que ninguém
é profundamente feliz longe das ilhas, da praça
diante do Pico, na Horta. Podia ter uma mesa certa
no Peter, ler jornais antigos
que chegaram do continente há muito tempo atrás.
Adormecer, enfim, nos teus braços,
se fosse contigo essa história de amor.


De O Medo do Inverno, 1995.

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por FJV, em 20.11.05
||| Sobre a moral.

«O que você faz quando
Ninguém te vê fazendo
O que você queria fazer
Se ninguém pudesse te ver

Mariana gosta de beijar outras meninas
De vez em quando beijar meninos
Só pra não cair numa rotina
É diferente mas podia ser»


Fragmento da canção «Quatro Vezes Você», da banda Capital Inicial.

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por FJV, em 20.11.05
||| Ainda «os beijos na escola».
A opinião de José António Saraiva no Expresso de ontem parte, digamos, de premissas erradas. A primeira delas é quando mistura (como acentuou Eduardo Pitta) alunas & magalas («O que faria o comandante de uma unidade se dois soldados do mesmo sexo...»). A segunda é quando ignora a diferença entre lei e costume. A lei não pode proibir que uma aluna beije a outra nem, sequer, que alguém se beije. O costume é outra coisa; se a lei pode afrontar o costume, os indivíduos devem saber que se trata de um combate lento, moroso e difícil. Mas devem saber que têm a lei do seu lado e que a lei não pode autorizar nenhuma forma de discriminação ou de perseguição. Pelo contrário, a lei deve punir os que discriminam ou perseguem. Finalmente, ao falar de bom-senso, JAS ignora de que lado esteve a falta de bom-senso: do lado dos perseguidores e dos cavernícolas.
Mas há, além do mais, uma nota preocupante, muito preocupante: quando diz que «não são as duas de Gaia: uma é brasileira e a outra portuguesa». Ser de Gaia, portanto, teria vantagens. Mas uma delas ser brasileira, a perversa e delambida, hein? Vir aqui perverter as jovens adolescentes lusitanas?

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