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por FJV, em 13.11.05
||| Amiguinhos do Internet Explorer...
Podem ir aqui e passar a usar outro browser. Kill Bill's browser.

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por FJV, em 13.11.05
||| Angola no mensalão brasileiro.
Depois das ligações às Farc, a Cuba, a Portugal -- o mensalão também em Angola mais uma vez.

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por FJV, em 13.11.05
||| A Veja mente e só a verdade é revolucionária.
Isto tinha de acontecer. Depois de duas semanas com o governo brasileiro e o PT (sem falar da habitual meia-dúzia de palermas tanto no Brasil como em Portugal, que acham que política é matéria de fé) mostrando a sua face escandalizada acerca da mais recente denúncia publicada na Veja, a edição desta semana apenas confirma a reportagem: sim, Lula recebeu dinheiro de Cuba (cerca de 3 milhões de dólares) para sua campanha eleitoral. Estão nesta edição gravações e imagens.
Mais: o ministro Palocci andou a perguntar «sobre formas de trazer dinheiro de Cuba para o Brasil». Palocci, ministro da Fazenda, está de partida depois de entrar em rota de colisão com os patrulheiros do PT; para culminar, depois de ter sido acusado durante meses, de favorecimento e outras ilegalidades, Palocci é acusado esta semana de ter aceite uma doação de um milhão de reais de de empresários de bingo. Para quem esteve atento à política brasileira dos últimos dois anos, a palavra «bingo» é uma espinha encravada na garganta de Lula.

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por FJV, em 13.11.05
||| Modelo social.
Nos comentários, chamam a minha atenção acerca do problema francês: «em vez de se reivindicar mais estado social talvez se devesse pedir um estado mais social». Irra. Como é que eu pude ser tão brutal e, passivelmente, ignorante? Simples: porque não consigo compreender como o «estado social» francês pôde gerar, ampliar e tornar tão confortável o racismo e o provincianismo franceses, o mesmo racismo que atira emigrantes para os novos e velhos subúrbios e gasta dinheiro com eles, desde que eles não apareçam, impantes da sua ignorância e brutalidade. Porque não consigo perceber como o extraordinário «modelo social» serviu para criar barreiras cada vez maiores entre «os cidadãos» em vez de as diluir. A menos que esse «modelo social» tenha como função, oh flagrante pequenez europeia, criar e proteger cidadãos cada vez mais egoístas, preguiçosos, com vidas confortáveis e miseráveis, que preferem alimentar de subsídios as vacas francesas a encarar uma mínima mudança de vida, e que se vêem -- ah, coitadinhos -- forçados a votar Chirac para não cairem nas mãos de Le Pen. Chirac, o antiliberal; Chirac, o que jurou defender até ao fim (que nunca mais vem) o seu «modelo social»; Chirac, o que em plena campanha eleitoral não se cansou de mencionar os bairros de imigrantes -- antes de se ter vergado ao «modelo social» e às suas corporações. Mundo estranho, mundo estranho.

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