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por FJV, em 17.10.05
||| Histórias mínimas.
Chegou-me por mail um conto mínimo, quase no estilo de Dalton Trevisan:

«O mais curto conto de fadas do mundo.
Era uma vez um rapaz que perguntou a uma rapariga:
Queres casar comigo?
Ela respondeu:
Não.
E o rapaz viveu feliz para sempre, caçou, foi à pesca, teve sempre tempo para ver os jogos na Sport TV, bebeu a cerveja que aguentou, e voltou para casa sempre à hora que lhe apeteceu. Fim.»

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por FJV, em 17.10.05
||| Aforismos.
O Manuel Jorge Marmelo escreveu duas linhas sobre o FC Porto-Benfica deste fim-de-semana. E diz tudo o que há para dizer sobre futebol.

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por FJV, em 17.10.05
||| Amazônia.
O presidente Lula atribui ao desrespeito pelo protocolo de Quioto os terramotos, furacões e secas no Pantanal e na Amazónia (via Insurgente). A citação é retirada deste despacho da Globo. Acontece que, independentemente das razões que Lula invoca (a relação directa entre Quioto e a zanga da Mãe Natureza) essa declaração esquece que nunca foi tão intenso como no último ano e meio o desmatamento da Amazónia, por exemplo, mesmo nos estados do Acre e do Pará.

«Eu acusei o José Dirceu, quando ele voltou para a Câmara [em Junho], de três crimes. Um crime contra a democracia, que é a compra de deputados. Um crime contra o planeta, porque, na gestão atual, houe um recorde de desmatamento da Amazônia, 126 mil quilômetros quadrados. E um crime contra a humanidade, que foi o que o governo do PT fez com as crianças índias do Mato Grosso do Sul.» Entrevista de Fernando Gabeira (PV) à revista Primeira Leitura.

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por FJV, em 17.10.05
||| Vaidade, pura vaidade.













Eu sei que há limites mas ler coisas como «Nostalgie désabusée, atmosphère mystérieuse et angoissante, érotisme subtil : avec Francisco José Viegas, le roman policier portugais a trouvé son Vázquez Montalbán et révélé deux flics atypiques, les inspecteurs Ramos et Castanheira, dont on n'a pas fini de parler» e que o livro está «construit avec la précision rigoureuse des meilleurs orfèvres du genre» destrói a segunda-feira de qualquer um. Além do mais, o Le Monde diz que «la rencontre était prévisible, inévitable sans doute, même si elle a mis un certain temps à se produire, celle de la saudade portugaise et du roman policier» e que se trata de «une métaphore convaincante de la destinée humaine». Esgotou-se-me a provisão de chá.

{Les Deux Eaux de la Mer, edição Albin Michel} Extracto aqui.











Na mesma semana, saiu Schatten der Tiefe (Lübbe), tradução de Um Crime na Exposição, e a segunda-feira recomeça sem que eu tenha conseguido traduzir as críticas do Die Welt e do Berliner Morgenpost, se bem que o Frankfurter Neue Press tenha dito que «Das Portugal Viegas’ ist sanft melancholisch wie der Fado in Portos Kneipen», o que é um risco. Na temporada, o livro entrou nos die besten Bücher der Saison, do Bücher-Magazin.

{Schatten der Tiefe; Der Letzte Fado (tradução de Um Céu Demasiado Azul); Das grüne Meer der Finsternis (tradução de As Duas Águas do Mar).}

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por FJV, em 17.10.05
||| Política brasileira: blogs na hora.
Já tínhamos o blog de Ricardo Noblat (nunca é demais insistir: entrevistado este mês na Playboy); há agora o de Josias de Souza, jornalista da Folha.
Outros blogs de jornalistas: os de Ilimar Franco e de Helena Chagas, do Globo. Já agora, há um blog delicioso, sobre gastronomia, da colunista Luciana Fróes.

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