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A perseguição aos ciganos (etnias Romani) pelo III Reich foi sempre um tema secundário, quer pelos números quer pela intensidade de ódio e de argumentação, face à perseguição e extermínio dos judeus – mas convém não esquecê-lo porque permite desenhar, a esta distância, um mapa-múndi do terror nazi e uma escala da sua determinação em matéria de limpeza étnica. Os Einsatzgruppen (os grupos de assassinos das SS) mobilizaram contra os “romani”, a partir de 1941, algumas unidades especiais mas foi em Novembro de 1943, há exatamente 70 anos, que um dos líderes da Alemanha nazi, Heinrich Himmler, decretou que o estatuto dos “romani”, dos ciganos, era, na escala étnica, tão baixo como o dos judeus. Milhares pereceram nos campos de concentração, sobretudo em Auschwitz, e um pouco pela Hungria, Roménia, Eslováquia, Bulgária, além dos Balcãs. A Europa assistiu a essa declaração há tão pouco tempo.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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