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O CM de ontem publicava uma reportagem importante. Descrevia a forma como foram recebidos em Lisboa, vindos da Colômbia, os jovens participantes nas Olimpíadas Internacionais de Matemática: em ambiente de festa, verdadeiramente olímpica, um grupo mostrando a bandeira. Tendemos a festejar o cinema, a literatura, as artes em geral – e o desporto, que tem antena televisiva. Para o mundo das ciências (ressalvam-se as áreas com aplicação “prática” em medicina, por exemplo) mas, sobretudo, para o da matemática, erguemos o nosso sobrolho. A nossa cultura ainda é muito mais literária do que científica. Durante muito tempo, as “pessoas de letras” faziam mesmo gala em ignorar o mundo “das ciências”. E é de ignorância que se trata. Um rapaz de 17 anos estava comovido e disse quase tudo: “É difícil ver a beleza da matemática.” Mas está lá. Uma beleza que exige a nossa atenção.
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