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Por causa disso, três poemas.

por FJV, em 07.07.13

 

 

Na juventude, eu não sabia

Qual era o sabor da melancolia.

Gostava de subir aos altos pavilhões

E fazer versos muito melancólicos.

Porém, agora, tendo-lhe conhecido

O gosto, já não quero

Falar mais dela. Digo apenas:

«Um dia fresco, que belo Outono.»

 

Xin Qiji (1140-1207)

[Versão de Gil de Carvalho]

 

 

 

 

A oeste do pavilhão da Ponte Amarela,

despedimo-nos, velho amigo.

Entre as flores e a bruma de março,

desces rumo à aldeia de Yang.

A vaga silhueta de tua solitária vela

desaparece no espaço esmeralda,

e só resta o Grande Rio
a correr para os confins do céu.

 

Li Bai (701-762)

[Versão de Sérgio Capparelli e Sun Yuqi]

 

 

 

 

A Lua de Outono, em quarto crescente,

brilha sobre a montanha Emei,
sua claridade pálida cai
e corre com as águas do rio Ping.
Deixo Qingsi, esta noite,
rumo às Três Gargantas do Grande Rio.
Passo diante de Yuzhou e penso em vós,
não fui capaz de vos dizer adeus.

 

Li Bai (701-762)

[Versão de António Graça Abreu]

 

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