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Educação sentimental. 2

por FJV, em 07.07.13

A minha filha lê inglês como eu nunca lerei; para um aparelho que não sei manejar, descarregou duzentos livros e em Português estão apenas dez, ou nem isso. Creio, aliás, que pensa em inglês. Tento convencê-la a estudar mandarim com o pretexto, oculto, de ir com ela às aulas e ter companhia para aprender a ler alguns versos de Li Bai daqui a cinquenta anos. Na China já me desmobilizaram: só radicais são 220 caracteres; a coisa vai ao milhão pelas minhas contas.  Na semana passada perguntou-me o que eu achava de ler 2666, de Roberto Bolaño. Exultate! Claro que sim. Imprescindível. Vi, pelos seus olhos, que desistiu naquele segundo. Lancei a armadilha: podes é ler Os Maias, mas acho que não é para a tua idade. Hum. Ai sim? Às escondidas, corri a ver se existe uma versão inglesa em e-book.

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