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Um dos meus divertimentos é a leitura de romances de espionagem. John Le Carré não faz parte da lista – é um poeta admirável que escreve da melhor prosa romanesca. Mas há ainda Daniel Silva, por exemplo, Higgins, Semyonov, o malogrado Ludlum, Follett, etc. Para quem acompanha o affaire Snowden, as surpresas são muito menores – ou mesmo inexistentes. Agora, por exemplo, as autoridades europeias, muito chocadas (também sabem dissimular), reagem à informação de que os serviços secretos americanos, uma mistura de CIA/NSA/FBI e outras agências, espiavam instituições europeias, tanto em Washington e Nova Iorque como em Bruxelas, Londres ou Berlim. Acrescento Lisboa por minha conta e risco. Não é grande novidade. Os “primos” americanos (a designação é do MI6) nunca confiaram muito nos europeus. Em Hong Kong, tal como na Rússia, por exemplo, estavam em campos opostos. O mundo é um romance. Divertido.
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