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Mito romântico, ator de primeira linha, preferido de mestres. Lembram-se de Pedro Armendáriz? Morreu exatamente há cinquenta anos, cumpridos anteontem, e deixou um rasto de luz onde entram Forte Apache (ao lado de John Wayne e Henry Fonda) ou O Fugitivo (com Fonda e Dolores del Río), de Ford, ou Os Insurrectos (com Jennifer Jones), de John Huston, para não mencionar a sua derradeira aparição, em 007, Ordem para Matar, onde faz o papel de espião inglês em Istambul – um mês depois, devorado pela dor e pelo cancro, suicidou-se. Discreto nas suas interpretações, lembra o que ele era: um cavalheiro latino de antigamente, uma beleza com rugas, um mexicano criado nos EUA, e a quem o México deve muito (juntamente com Dolores del Rio, o realizador Emilio Fernández, ou o fotógrafo Gabriel Figueroa, um génio – juntaram-se os quatro em María Candelaria). Vejam os seus filmes. É uma bela homenagem.
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