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O Dantas.

por FJV, em 05.06.13

A Assírio & Alvim publicou uma edição especial do Manifesto Anti-Dantas, de José de Almada Negreiros, «poeta futurista e tudo», acompanhada de um CD com a gravação original pela voz do escritor (datada de 1965). O livro tem um grafismo soberbo, reproduzindo a edição original, e Sara Afonso Ferreira explica-nos – em cerca de cem páginas – cada linha do Manifesto. O texto de Almada é um pilar do nosso modernismo literário; ninguém passa pelos primeiros anos do século XX sem referir o manifesto que deixa de rastos o autor da moda em 1915. Curiosamente, conheci poucas pessoas que tivessem lido Dantas. Nem Soror Mariana, nem A Ceia dos Cardeais, que estão na base da intervenção de Almada. É uma pena; Júlio Dantas tem algumas páginas de grandeza mas na literatura só teve direito a contraditório. É o mais famoso dos escritores desconhecidos. Há quem pense que nunca escreveu um livro, sequer.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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