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Mrs. Thatcher.

por FJV, em 09.04.13


À distância é muito mais fácil dizer mal de Margaret Thatcher, a mulher que a Grã-Bretanha e a Europa não vão esquecer. Foi uma das últimas “almas conservadoras” da Europa, uma conservadora clássica que desconfiava da «contabilidade criativa», do Estado, e da fauna que se alimenta dele. Mas além disso, tal como Winston Churchill, disse sempre o que precisava de dizer sem o filtro do «politicamente correto», porque nunca apreciou consensos no fio da navalha. Lutou contra o mundo convencional da política, mas teve a sorte de contar com adversários à altura, tão inteligentes e tão decididos como ela e que, também como ela, conheciam as dificuldades do pós-guerra. Hoje, qualquer imbecil repete inanidades sobre a época de Thatcher; a verdade é que ela não sobreviveria no cenário da política europeia destes anos – ou teria vencido em toda a linha, e a Europa (a que ligava pouco) não tinha chegado até aqui.

[Da coluna do Correio da Manhã]

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