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Friedan: «the problem that has no name».

por FJV, em 20.02.13

De entre os livros que contribuíram para mudar o século que passou está The Feminine Mystique (A Mística Feminina), de Betty Friedan – foi publicado há exatamente cinquenta anos (a 19 de fevereiro de 1963). Ele permitiu que o mundo das mulheres não fosse apenas o de donas de casa desesperadas, sitiadas entre o casamento e a educação dos filhos, bem ao gosto do retrato da família americana tradicional desses anos de crescimento económico. O recato do lar deixou de ser um lugar agradável. Com uma clareza que hoje nos parece desnecessária, Friedan garante que a felicidade das mulheres dependia do fim desse modelo (identificando  «the problem that has no name») – e, como boa judia, lê Freud à letra para desmantelar a ideia de que o problema do papel e do estatuto das mulheres é apenas sexual; pelo contrário, é da ordem do código civil. Cinquenta anos depois, Friedan faz parte da galeria das pessoas que ajudaram a mudar o mundo.

[Da coluna do Correio da Manhã]

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