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Sylvia.

por FJV, em 14.02.13

  

 

Cinquenta anos depois da sua morte, aquela beleza continua a ferir. As fotografias de Sylvia Plath (1932-1963) evocam-na como um espelho da dor profundíssima que transita pelos seus poemas – e a sensação é de injustiça. Talvez por isso o seu suicídio tenha merecido todas as especulações, mesmo as mais disparatadas, que até à morte perseguiram também Ted Hughes, o seu marido, notável poeta inglês; ou talvez a marca da tragédia tenha perseguido Hughes (o filho de ambos suicidou-se também, bem como a segunda mulher de Hughes) através de Sylvia Plath. Hoje, além das fotografias, as traduções portuguesas de Plath (A Campânula de Vidro ou Ariel) devolvem-nos uma literatura cujo tom confessional foi um emblema de combate e uma terapia diante da melancolia do mundo. Vivido em papel, através de Plath (que se suicidou a 11 de Fevereiro), esse sofrimento é grande poesia. Mas uma vida terrível. 

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