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Há quem ache que «o compromisso do Estado para nos educar» passa por «impor hábitos alimentares saudáveis» a todas as «esferas da cidadania» (é assim que as coisas são redigidas, a fim de providenciar mais conforto linguístico). Justamente, como é bem lembrado aqui, a coisa pode configurar um tiro no pé. Portanto, é necessário começar pelo topo. Independentemente das suspeitas, certamente infundadas, que foram lançadas sobre o custo do menu dos restaurantes de algumas «esferas da cidadania», é necessária uma reflexão sobre as suas qualidades dietéticas, morais e sanitárias. Evidentemente que «perdiz, porco preto alimentado a bolota, bacalhau do Atlântico, pombo torcaz, rola e lebre» parecem bem do ponto de vista gastronómico — nada contra, embora o pedido de «bacalhau do Atlântico» me pareça pouco importante, preferindo lembrar que a qualidade do «bacalhau da Finlândia» atingiu níveis muito interessantes nos últimos anos. Espera-se que as recentes recomendações da DG Saúde cheguem a todo o lado.
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