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Cinemas de antanho.

por FJV, em 09.12.12

  

 

Margarida Acciaiouli mostra, no seu livro Os Cinemas de Lisboa (Bizâncio), como os vários executivos camarários deixaram desaparecer as salas de cinema da capital (como o Condes, o Odéon, o Monumental ou o Império) – onde nasceram bancos, templos, escritórios ou centros comerciais. O problema é que «a nossa relação com o cinema mudou» e o negócio entrou em crise (mas as pipocas dão lucro), vencido pela especulação imobiliária. O público não diminuiu com o fim das salas comerciais – talvez elas desaparecessem devido à falta de público, a menos que se prolongassem apoios do Estado e das câmaras. Nem de propósito, a apresentação do livro é na terça-feira, no São Jorge; mas, ao contrário do que diz Acciaiouli, não é a única das «catedrais do cinema que resistiu». Não resistiu: é propriedade da Câmara.

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