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Margarida Acciaiouli mostra, no seu livro Os Cinemas de Lisboa (Bizâncio), como os vários executivos camarários deixaram desaparecer as salas de cinema da capital (como o Condes, o Odéon, o Monumental ou o Império) – onde nasceram bancos, templos, escritórios ou centros comerciais. O problema é que «a nossa relação com o cinema mudou» e o negócio entrou em crise (mas as pipocas dão lucro), vencido pela especulação imobiliária. O público não diminuiu com o fim das salas comerciais – talvez elas desaparecessem devido à falta de público, a menos que se prolongassem apoios do Estado e das câmaras. Nem de propósito, a apresentação do livro é na terça-feira, no São Jorge; mas, ao contrário do que diz Acciaiouli, não é a única das «catedrais do cinema que resistiu». Não resistiu: é propriedade da Câmara.
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