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Amy.

por FJV, em 23.06.11

Amy Winehouse é uma figura de tragédia — ela encarna a figura do talento prodigioso que raramente aproveita as oportunidades que tem para ser o que merece: uma estrela amada. Amada pela sua voz, amada pelo seu timbre verdadeiramente ‘soul’, até amada pelos seus desastres. Houve talentos desses consumidos pelas drogas e pelo álcool, destruídos pela fama e pela má-sorte. Mas Amy Winehouse é uma espécie de Sísifo que não consegue transportar até ao cume da montanha o peso extraordinário da sua vida. Cai demasiadas vezes devorada pelos seus fantasmas ou pelo álcool, o que começa a ser um excesso, até mesmo para os seus fãs mais adolescentes, como uma repetição da desgraça, uma espécie de drama aguardado com a irregularidade de uma coisa que já não seduz nem impressiona.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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2 comentários

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De Ti a 08.07.2011 às 08:43

Ouvi um concerto recente de Whitney Houston e fiquei impressionado com o a vida lhe fez à voz. Nem o timbre é o mesmo!
Amy Winehouse parece caminhar pelos mesmos passos.

A mim resta-me a consolação de uma grande voz portuguesa que, se tudo correr normalmente, irá ser enorme: Aurea.
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De Print24 a 30.12.2011 às 11:29

Foi realmente uma grande perda para a música mundial...
uma pena que uma pessoa tão talentosa tenha provocado nela mesma algo tão ruim...que a tirou a vida...

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