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Ontem, o Sol avançava com a notícia de que o ex-primeiro-ministro poderia ocupar os próximos anos a trabalhar para a área dos pretróleos e cimentos brasileiros; o gabinete do PM desmentiu com uma linha, e não era obrigado a mais. Hoje, o Expresso anuncia um ano sabático «dedicado à filosofia» em Paris; o ex-primeiro-ministro diz que se trata de assunto da sua vida privada e que «não há nenhum interesse público nisso», relembrando que «os jornalistas deveriam concentrar-se no jornalismo e não na mexeriquice». De facto; um ano de filosofia não é suficiente para falarmos de vida académica.
P.S. - Pessoalmente, não acho de somenos importância «o que vai fazer nos próximos tempos» um Presidente ou um Primeiro-Ministro e tenho dúvidas de que se trate de matéria exclusivamente privada. Nos EUA, os presidentes anunciam os planos para «os próximos tempos» (gerir uma fundação com o seu nome, dedicar-se ao ensino e ao circuito de conferências, por exemplo, mas nunca aos negócios), tal como no Brasil se discutiram os mesmos planos de FHC e de Lula – FHC partiu para a vida académica (aulas em Providence, conferências, arrumar os papéis da sua fundação) e Lula para «ganhar dinheiro durante um ano» e «depois voltar».
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