De NIC 1 a 16.05.2011 às 17:04
6.
Ninguém, mas mesmo ninguém, trabalhando por conta de outros, poderá ganhar
mensalmente mais de 12 salários mínimos. O excedente reverterá para o Estado, através
do IRS, que deixará de funcionar por escalões, mas aplicado, caso-a-caso, de acordo com
este princípio.
7.
Todos os 'Institutos', ou empresas de Consultoria, que trabalham para o Estado, e
em que Funcionários Públicos sejam maioritários, serão extintas. Esses Funcionários serão
encarregues de desempenhar o mesmo que faziam até aqui, mas dentro do Funcionalismo
Público a que pertencem e com os ganhos correspondentes às suas reais categorias
profissionais.
8.
É obrigatório fazer com que Caixa Geral de Depósitos possa criar melhores
condições do que quaisquer bancos privados para as empresas de exportação e para todas
as actividades produtivas.
Também contra as instruções da CE, o Estado deve arranjar formas de subsidiar essas
possibilidades.
C - Entretanto, nós, os criadores deste manifesto, propomos a toda a gente, que transfira
as suas poupanças, ou contas-ordenado, etc., para a Caixa Geral de Depósitos, o Montepio
Geral ou as Caixas de Crédito Agrícola.
Vamos penalizar a Banca Privada, sobretudo aquela que se encontra ligada a escândalos
de corrupção. E vamos deixar falir os bancos que não se aguentem neste 'reviralho' (pensamos
que em sua defesa virão os actuais credores externos).
As pequenas poupanças, desde que mudem, desde já, não serão gravemente afectadas, porque os juros são muito baixos, e os grandes investidores serão certamente penalizados, mas eventualmente já lucraram muito com a sua actividade financeira.
Todos gostamos das posições do Mourinho e do Cristiano Ronaldo no futebol, mas nada nos
obriga a seguir as suas recomendações noutras questões.
É pouco, sabemos, como programa de governo, mas certamente que a CDU e o Bloco, bem
como esses independentes que gostaríamos que ali estivessem representados, têm a gente certa para corrigir e alargar as nossas ideias, mantendo o seu espírito de base.
Mas precisamos de abandonar a nossa letargia, as nossas ganzas, o futebol, a música e,
sobretudo, o nosso desalento, e colocar os tais símbolos negros bem à vista e, depois, ir votar!
Queremos ouvir as vossas opiniões sobre este 'Manifesto' nos espaços públicos de opinião,
redes sociais, etc, e que o reencaminhem para todos os vossos amigos e conhecidos por
email.
Núcleo de Intervenção Cívica