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José Pacheco Pereira lutou, nos últimos anos, contra a transformação da política em propaganda, apoiou a tese da «asfixia democrática», falou abundantemente do «problema de carácter de José Sócrates», pediu uma comissão de inquérito sobre os negócios obscuros do PM, dá lições de «comunicação & anti-propaganda» na SIC Not, conspirou contra Santana Lopes (porque era insuportável a confusão entre interesses privados e interesses públicos, entre política e propaganda) – hoje, acha que os portugueses devem escolher para primeiro-ministro quem melhor maneja os truques e repete chavões fáceis de apreender. E que não interessa quem esteve no governo durante seis anos levando-nos até aqui, ao abismo, ao descontrole das finanças públicas, ao empobrecimento, ao desvario – interessa apenas que não seja Passos Coelho. É isso?
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