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Realmente importante.

por FJV, em 10.04.11

Correi, leitores. José Rentes de Carvalho estará em Lisboa para o lançamento de La Coca. Terça-feira, na Bertrand do Chiado, às 18h30.

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8 comentários

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De Martim Pizarro a 10.04.2011 às 21:27

É sobre o contrabando entre Portugal e Espanha não é?Dever ser uma bela história!Se puder vou.
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De José António Abreu a 11.04.2011 às 14:33

Eu comprei o livro mas Lisboa fica-me um bocadinho fora de mão.
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De Jonas a 12.04.2011 às 01:59

Vou a meio, satisfeito mas ainda mais impressionado com A Sétima Onda e o óptimo Ernestina.

Um pouco a destempo, queria anunciar que a palavra do dia no priberam.pt (do dia que acabou há um par de horas atrás) foi... "nigela", é verdade. Falta-lhe um "ele", sim, mas também à dama faltam umas "fava beans" para me saciar todos os apetites. Vá, uma ou duas favas, não serão necessárias mais...

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De A. Sottomayor a 12.04.2011 às 11:51

Caro FJV
Este Natal passei como de costume pela dificuldade de encontrar livros para dar de presente aos meus pais, sem repetir escolhas dos meus irmãos, que normalmente se antecipam.
Peguei no Ernestina, do José Rentes de Carvalho, pensei "Olha, este é um que o FJV elogia com entusiasmo...", folheei-o ao acaso e gostei (escolho os livros em primeiro lugar por leitura aleatória de trechos dispersos, para avaliar a forma e qualidade da escrita, só depois pelo assunto: há tanta gente a escrever de maneira igual e aborrecida!).
Depois do Natal vi-o por uns tempos abandonado num canto da sala, até que um dia a minha mãe me disse: - X., estou a ler aquele livro que me deu e estou a gostar imenso! (e a minha mãe não é muito expansiva).
O livro acabou por ser um sucesso na família! Todos os dias a minha mãe me falava dele, sobretudo da qualidade da escrita e das descrições de pessoas e lugares. O meu pai dizia-me: "A mãe lê-me parágrafos inteiros do livro na cama!" Os meus irmãos aguardavam para o ler.
No entanto, nem tudo agradou à minha mãe. A determinada altura disse-me que tinha pensado em parar de ler e mesmo deitá-lo fora, tão irritada estava com a maneira como descrevia pessoas e sociedade, envolvidas num ambiente de mesquinhez e maldade, de hipocrisia e ausência de caridade. Acha impossível a generalização dessas características (ainda não li o livro, mas parece que poucas personagens escapam) e parece-lhe mal transmitir essa visão de Portugal e dos portugueses aos holandeses, que devem ter sido os primeiros e principais leitores do livro.
Mas dominou-se e acabou de ler o livro, sempre apaixonada pela escrita. E mesmo essa intensidade com que a minha mãe viveu a leitura do livro só pode resultar da qualidade da escrita.
Tudo isto, para lhe agradecer a preciosa indicação. Bem Haja!
A. Sottomayor
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De Fernando Lopes a 12.04.2011 às 11:54

Mais uma obra excelente de um Mestre, injustamente ignorado. Fico à espera que o Francisco algum dia publique "Portugal, a Flor e a Foice".
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De BC a 13.04.2011 às 17:03

E é em português ou em brasileiro? Se é em brasileiro não compro. Dos livros estrangeiros, decidi lê-los no original ou tradução em inglêsm francês ou espanhol, mais baratos, além do mais; e dos portugueses, ou são escritos em português ou deixo de comprar. Creio que não morrerei se deixar de ler ficção portuguesa de agora.
Em todo o caso, gostava de uma resposta, s.f.f.
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De Jonas a 17.04.2011 às 14:22

Fiquei a coçar a cabeça até chegar ao osso. Bem sei que o meu conhecimento é modesto, pode até já nem ser verdade que "brasileiro" seja apenas um gentílico. E o embaraçoso que seria explicar ao Machado de Assis, e por aí fora, que afinal o que escreveu não foi em língua portuguesa.
A piada não fica por aqui: há uma oportunidade de negócio incrível para quem queria aventurar-se a traduzir a língua do outro lado do Atlântico para a língua deste lado.
Vá, admito agora, troçar de certas ideias é uma covardia, elas são um disparate olímpico e não têm como se defender. Uma valente covardia.
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De BC a 18.04.2011 às 22:56

Mude brasileiro por português da américa latina (por contraponto a português europeu).
Quanto à necessidade de tradução, não duvide:
Não seja arroz, nem fique bolado, viu ele?
Isto para não falar de do moço de terno que acompanha a senhorita à telefonia.

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