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Ghandi, de novo.

por FJV, em 02.04.11

O livro leva o título Great Soul (Grande Alma) e com ele Joseph Lelyveld, jornalista do The New York Times, adianta novos elementos para a biografia do Mahatma Gandhi, pouco condizentes com o tradicional retrato, quase beatífico, do líder nacionalista indiano. A sua bissexualidade (a paixão pelo namorado alemão e a queda pelas adolescentes de que se rodeava) é um pormenor marginal. Já o racismo, o fanatismo político, a vaidade histriónica ou a misantropia estão nos degraus inferiores. A verdade é que não há heróis políticos destinados à santidade – coisa que devíamos saber –, nem vidas privadas que não revelem o seu avesso. Tudo isto seria discutível numa figura política que não pregasse moral; já no caso de Ghandi, é mais difícil de aceitar a queda de um mito.

[Na coluna do Correio da Manhã]

 

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1 comentário

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De maria.c a 02.04.2011 às 23:04

Mito de quem? Dos Ocidentais ou dos Indianos? E é bom não esquecer que a nossa perpectiva sobre valores e moralidade tem evoluido ... aquilo que hoje consideramos correcto se calhar não o era 50 anos atrás.

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