Estes consensos alargados, em torno de personagens respeitáveis, que com ar etéreo debitam banalidades, preocupam-me. Alias a expressão "partidos do arco democrático", sibilinamente exclusiva, preocupa-me anda mais. Como se 20% da população fosse antidemocrata .
Obviamente que não. Embora tal não interesse ao "arco da governação", não considero o PCP e o BE , antidemocráticos. Terão as suas idiossincrasias, mas o tempo da ditadura do proletariado não volta mais, felizmente.
Excelente e perspicaz entrevista de A. Barreto. Voz que considero imprescindível ouvir...apesar de ter discordado dele várias vezes (eleições de 1986, por ex.). Apesar de ter estado ligado ao PS, não tem receio de desmontar a péssima governação socialista...já o fizera com Guterres!!! Quanto ao arco da governabilidade,é óbvio que quem não faz parte dele não tem direito a governar. Era o que faltava termos em Portugal a fome, miséria, e prisões políticas como Cuba, ou imensos campos de concentração como a Coreia do Norte. Estamos no séc XXI... Quem não gosta deste regime, tem solução: faça as malas e vá para CUba ou para o Irão tão admirado pelos bloquistas.... E depressa, que só fazem mal ao Páis...
Não ter direito a governar, é óbvio que só tem quem ganha as eleições e/ou a isso se dispõe. Agora a argumentação de que quem não se identifica com os partidos do centro deve ir para Cuba, Irão ou o quer que seja, nem me digno a responder, de tão pobre e inconsequente que é. E depois os antidemocratas são os outros?!