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Este é um tempo para corredores de fundo. Portugal tem um primeiro-ministro (José Sócrates) — e vários problemas para resolver. As reacções das últimas 24 horas, pesadas e medidas, falam de convulsões que não aconteceram ainda e de um espectáculo que ainda não começou. Há demasiada turbulência, volatilidade (não só a dos mercados, que se recompõe em jogadas de um minuto ou em manobras de longo curso) e ressentimento. Disso, só o ressentimento vai sobrar durante os próximos dois meses. Vai haver bastante, em doses estratosféricas, prontas a ser distribuídas por peões de brega. Ganhará quem resistir à tentação de subir o tom sem esquecer que há uma relação entre o sujeito e o complemento directo, salvo seja.
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