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De um dia para o outro.

por FJV, em 25.03.11

Este é um tempo para corredores de fundo. Portugal tem um primeiro-ministro (José Sócrates) — e vários problemas para resolver. As reacções das últimas 24 horas, pesadas e medidas, falam de convulsões que não aconteceram ainda e de um espectáculo que ainda não começou. Há demasiada turbulência, volatilidade (não só a dos mercados, que se recompõe em jogadas de um minuto ou em manobras de longo curso) e ressentimento. Disso, só o ressentimento vai sobrar durante os próximos dois meses. Vai haver bastante, em doses estratosféricas, prontas a ser distribuídas por peões de brega. Ganhará quem resistir à tentação de subir o tom sem esquecer que há uma relação entre o sujeito e o complemento directo, salvo seja.

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1 comentário

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De António Carvalho a 25.03.2011 às 09:11

Estamos tranquilos, Marco António falou novamente. A seriedade em pessoa.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1814757
O PSD perde votos sempre que senhores como este ou Miguel Relvas ou Luis Montenegro falam. Pode explicar isso a PPC?

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