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A vida difícil.

por FJV, em 24.03.11

Na Antena 1 ouço Marina Costa Lobo. Um prodígio. Sócrates abriu a crise, o PR e o PSD acompanharam o governo em 2010 – até que o primeiro-ministro encostou o PSD à parede, de forma desastrosa e com vista a tirar daí vantagens políticas. Logo, o PSD foi irresponsável ao não ter aprovado o PEC IV. Um prodígio.

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7 comentários

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De Miguel a 24.03.2011 às 13:35

Atenção que na política não existem santinhos. Se alguém se deixou encostar à parede, não deixa de ser responsável por isso mesmo (ainda por cima, sabendo de antemão ao que vinha) e – acima de tudo — pelas consequências para o país dos seus actos políticos. Por isso, sim, quem na prática deitou o governo abaixo — hipotecando o poder negocial de Portugal — em vésperas de importantes decisões para o futuro do país não pode deixar de ser responsabilizado pelas suas acções. Eu acho que foram altamente irresponsáveis. Mas não vale a pena nem dramatizar, nem pôr paninhos quentes: o PSD tomou uma decisão política plenamente consciente das consequências. Agora não lhe resta senão assumir essa posição politicamente. É a vida.
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De FJV a 24.03.2011 às 15:32

Ora aí está.
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De sex shop a 25.03.2011 às 01:58

concordo inteiramente com seu comentário!
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De José Pedro a 24.03.2011 às 16:28

FJV, não vale assobiar para o lado.
Nem sempre há uma bissetriz possível entre posições - agora, sim, agora, depois do PEC reprovado. Como sabe. Quem confundiu política com nominalismo táctico (como se a política fossem os nomes das pessoas e as pessoas) e apodou o PM eleito - sim, ele foi eleito, convém não esquecer - de tudo e mais alguma coisa, rompendo os limites da discussão política aceitável e em muitos casos da mera boa educação... quem foi?
E agora começamos a perceber, com verdadeira estupefacção, que o IVA pode subir, ou afinal são os impostos sobre o consumo... Afinal... Então? Em que ficamos afinal? E agora?
O paroquialismo e a bacoquice das justificações de ontem dos vários partidos da coligação negativa foram de bradar aos céus.
Como é possível pessoas inteligentes deixarem-se colocar em posições tão estúpidas? As pessoas inteligentes geram respeitabilidade por essa razão e geram também a maior estupefacção quando são redondamente estúpidas. E se deixam colocar em posições absurdamente "esquisitas" (to say the least). Honra se faça a JPP nos seus comentários (sibilinos alguns) ao momento imediatamente anterior a "isto" e aos seus comentários sobre a geração à rasca.
Esqueçamos os rodriguinhos de recorte literário: isto é de uma irresponsabilidade inexplicável racionalmente a quem não seja necessário contar a história do princípio. O comentário de Merkel ao chumbo do PEC é extraordinário: espero que resolva o problema de MFL sobre a credibilidade do governo e de JS e que faça subir a tensão arterial de PPC - se ele perceber o que a senhora queria dizer. Para ela é incompreensível a estupidez da decisão portuguesa. Incompreensível.
O que é que faz correr PPC e o PSD actual? Retirar Sócrates? Como dizia muito ordinariamente o "i", não vai ser favas contadas essa ideia de "retirar" Sócrates. Será o fetiche do poder? Mas o que é isto de ele falar como se já fosse PM? Está tudo doido?
Para não falar da posição insólita e estranha de CS, um presidente divisionista e esquisito, cujo perfil não corresponde a densidade que seria necessária agora para estar à altura do momento.
Estou-me bem nas tintas para o PS e o PSD (e mais intensamente para o CDS) - e não alinho com o PC nem com aquela agencia de publicidade chamada BE - mas na minha posição de cidadão interessado na "polis" tudo isto me parece estúpido!
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De Draguinho a 24.03.2011 às 19:11

Se, como disse MFL , o que estava em causa não era o conteúdo das medidas em questão , mas Sócrates, porque não deixar passar o PEC IV e, em seguida, apresentar uma moção de censura? Agora, hoje, já dizem - Miguel Relvas - que os juros da dívida sobem de manhã mas baixarão à tarde.
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De robalos a 24.03.2011 às 22:32

Alguém sabe,ao certo,como estão as continhas públicas?Deveria o PPD,embalado por três PECs,
continuar essa imensa assinatura ?E alguém saberia quando parar?
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De jarra a 25.03.2011 às 14:50

Vejamos: por razões higiénicas era absolutamente indispensável remover este governo! Uma moção de censura do Psd nunca passaria!
A chantagem de que o momento não era o oportuno, manter-se-ia indefenidamente!
Agarrou-se pois a ocasião: fez-se o que tinha de ser feito!
Se o paciente vai recuperar? Com um tumor a apodrecer é que não curava!
A partir de agora apliquem-se na continuação da terapêutica - o passo dado, remover a podridão, era indispensável!

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