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Alternativa zero.

por FJV, em 12.03.11

1. Se o PSD aprovar o «novo pacote de medidas de austeridade» deixará — em definitivo — de ser uma alternativa ao PS. Mas a questão não tem a ver com a «política partidária» ou a conquista do poder. O problema é, aqui, de confiança — e, mesmo que sejam necessárias mais medidas de austeridade, este governo esgotou praticamente todas as reservas de confiança. Manobrou, ocultou, tomou o Estado (a República, o País) como coisa sua, achando-se no direito de se perpetuar no poder em qualquer cenário, sem negociar (ou, negociando, faltando logo de seguida à sua palavra) aquilo que se tinha comprometido a negociar.

2. Não se pode confiar num governo que funciona desta forma, flutuante, errática, ao sabor das imposições que tem o descaramento de desmentir. Não se pode confiar num governo cuja acção desmente cada uma das suas bandeiras. Desculpar este carácter errático e sinuoso é criar a ideia da sua inevitabilidade, o que é um perigo letal para a democracia.

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2 comentários

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De henedina a 12.03.2011 às 09:54

Quem vai fazer PS ou PSD ganhar as próximas eleições e já não tenho ilusões que é isso que interessa aos partidos e não salvar o país da crise, parece FCP e Benfica, cegos, surdos seja ao que for com um nível que não tem retorno, não é o patronato porque esse, logicamente, vota PSD é o povo, sobretudo a classe média. Por isso o governo se quiser ter uma remota chance de ganhar ao PSD tem de "esmiuçar" então esmiúça o quê? (se fosse o PSD dizia o mesmo o que eu quero é que resolvam isto é insuportavel 7,8%)
1 - Apesar dos apesar passa os deputados para o nº mínimo nas proximas eleições.
2 - reduz os quadros dirigentes sem os desempregar mas porquê? mais de 10 acessores, basta 1 chefe e uma secretaria e vá lá 1 acessor para substituir.
3 - verifica todos os gastos do estado com reformas, ordenados acima do salário do PR e por contenção orçamental reduz para o ordenado do PR menos 1 euro (sem direito a indeminização em lei extraordinaria que cessará quando a crise resolver).
4 - Verificará todos os contratos ruinosos do estado para ver se se pode aplicar o mesmo principio dos salarios dos funcionarios publicos é ilegal diminuir as expectativas criadas mas já o fizemos e não vejo nenhuma providencia cautelar.
5 - fazer o mesmo nas autarquias, governo, quadros intermedios, fundações e outras sangrias do estado.
6 - Não há subsídeos, ajudas a empresas, redução de impostos para a banca.
7 - todos os artigos portugueses tem de ter uma etiqueta que é igual para todos os produtos a marca-los como totalmente feitos em Portugal, alimentos e TODOS.
8 - o estado esta proibido de gastar 1 euro em publicidade.
9 - O PR, o primeiro-ministro falam ao país e apelam o consumo de produtos portugueses sem cair em problemas com bruxelas.
10 - os partidos deixam de ser financiados pelo estado, se gostam tanto do partido os militantes pagam para o ter e não eu.
Se querem mais eu tenho ainda mais ideias para reduzir o deficit que não sejam os pobres ficarem sem acesso a saude, os reformados terem medo do futuro porque tem encargos que não vão suportar, ter de novo na minha consulta crianças que vem porque não aumentam de peso e é fome como já não via desde há mais de 10 anos atrás, os trabalhadores não produzirem e não renderem porque estão em burn out com a insegurança no futuro e em vez de todos nos unirmo-nos estarmos a fazer uma guerra civil geracional (mea culpa as vezes tb para mim). As sociedades que não respeitam os velhos não têm futuro.
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De henedina a 12.03.2011 às 19:47

Indignai-vos. Stéphane Hesse.

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