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Lembram-se de Serge Gainsbourg? Morreu há exatamente vinte anos, depois de uma vida cheia de canções, escândalos, álcool, duetos inesquecíveis. A nossa memória está cheia desses encontros. Cantou com Brigitte Bardot, com Deneuve (‘Dieu est un fumeur d’Havanes’) e, naturalmente, com Jane Birkin (ah, ‘Je t’Aime, Moi Non Plus’) – e escreveu para gente tão diferente como France Gall, Gréco, Françoise Hardy ou Petula Clark. Discípulo de Boris Vian para o bem e para o mal, a imagem de Gainsbourg, o notívago decadente, talvez não sobrevivesse aos dias de hoje, mais puritanos e vigiados. Vinte anos depois, o seu rosto vincado e mal barbeado é ainda a lembrança de uma beleza triste, apaixonada, provocadora e adolescente. Esquecê-lo seria um pecado e uma cedência desgraçada.
[Na coluna do Correio da Manhã]
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