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Pedido (coisa urgente), 5.

por FJV, em 29.01.11

O sol no Tejo é uma grande coisa. A beleza da paisagem comove. A ciclovia de Vila Franca é uma bênção, há praticantes de remo com ar feliz; eu próprio passei meia hora tranquila enquanto D. Maria Celeste dormitava, com o sol a aquecer-lhe as maçãs do rosto. E eis que foi aqui, aqui, bem aqui, no coração de Sta. Iria, ao pé do viaduto de azulejos brancos e azuis, que o telefone de D. Celeste tocou, despertando-a. «Não posso atender-te, filha. Ó querida, estou no comboio. Depois te ligo.»

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16 comentários

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De jorge manuel brasil mesquita a 01.02.2011 às 16:26

E ainda dizem que, no Inverno, não há Agostos. Que pena o telemóvel da Senhora Dona Celeste! A perturbação de uma siesta devia ser punida por lei. Suponho que o comboio não parou e o Senhor Francisco José Viegas continuou a leitura do seu romance ou, quem sabe, continuou a escrevê-lo. Que as palavras o protejam dos ruídos!
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 01/02/2011
etpluribusepitaphius.blogspot.com
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De No paleio a 01.02.2011 às 16:57

Chamar a esta senhora Celeste é diabólico!
Por outro lado, ser o móbil da gargalhada iliba-a de outras culpas!
Adorei!
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De Mariana Correia a 03.02.2011 às 21:30

Mas afinal a senhora não ia sentada "atrás" de si, como escreveu? Como podia então olhá-la "de olhos muito abertos"? - falta de verosimelhança.

E já agora, pq é que nestas coisas de avozinhas, costureirinhas, meninas de lojas de alfaiate ou drogarias da esquina , as mulheres se chamam todas Celeste?

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