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A Europa inventou o “bom selvagem” e, depois da II Guerra, criou o “bom revolucionário”. Ambos habitariam na América Latina. Perdidas as ilusões em relação ao “bom selvagem”, a boa consciência europeia, sempre à esquerda, limitou-se a apoiar todas as revoluções locais. Hoje, quando ninguém de bom senso dá vivas à revolução cubana (eu disse “de bom senso”), a Venezuela passou a ser o paraíso: uma pantomina permanente, na esteira do melhor estilo caudilhista, fechando televisões e jornais, inventando uma religião, aumentando os pobres, destruindo a economia, esvaziando as lojas e enchendo as prisões com condenados por tribunais revolucionários. O Podemos, o Syriza e o novo líder trabalhista inglês, Jeremy Corbyn, adoram a Venezuela. É o seu modelo. Aí está um tema de reflexão, quando se trata de fazer escolhas. Ou alguém ainda se lembra de Leopoldo López, que acaba de ser condenado a uma pena de 13 anos depois um julgamento fantoche?
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