Aritmética básica do ressentimento.
por FJV, em 27.01.11
Os ressentidos e sapos com óculos que andaram a fazer contas durante toda esta semana acerca de como Cavaco ganhou mas não ganhou, ainda não comentaram o dado essencial: há «1,25 milhões de portugueses de eleitores-fantasma no País»: «São falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro.» A contabilidade do embuste praticado pelo Ministério da Administração Interna foi desmascarada tendo em conta os número do próprio INE. Parece, assim, que a abstenção passou para 46%. É o hábito de falsificar estatísticas.
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4 comentários
De a. pinho cardão a 28.01.2011 às 20:04
Segundo os últimos dados, a população portuguesa é de 10,627 milhões de cidadãos. A população até aos 15 anos é cerca de 1,6 milhões. Sobram 9 milhões. O nº de eleitores registados nos cadernos eleitorais é de 9,629 milhões. Logo aqui, há mais 600.000 recenseados do que a população com mais de 15 anos!... Depois, temos a população dos 15 aos 18 anos, de que não consegui, assim de repente, saber o número.
De modo que eleitores fantasma é o que abunda nos cadernos eleitorais.
Mas, como o PIB não aumenta e os salários diminuem, alguma coisa o governo tem que aumentar: os cadernos eleitorais. É fácil e deu-lhes uma coisa de que muito gostaram, a abstenção.
Com um valor tão virtual, como a diminuição da despesa pública...
De modo que eleitores fantasma é o que abunda nos cadernos eleitorais.
Mas, como o PIB não aumenta e os salários diminuem, alguma coisa o governo tem que aumentar: os cadernos eleitorais. É fácil e deu-lhes uma coisa de que muito gostaram, a abstenção.
Com um valor tão virtual, como a diminuição da despesa pública...
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