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Sondagens.

por FJV, em 09.08.10

Salvo erro, não emiti uma opinião sobre o Freeport – acreditei que era assunto da justiça; hoje estou convencido de que a justiça andou mal, que o PGR meteu os pés pelas mãos e que a trapalhada não se resolve. Mas há, no post do Tomás, um pequeno, ligeiro equívoco: que uma larga maioria de portugueses achem bem «que José Sócrates não tenha sido acusado» e que «apenas 27.2 %» vejam «com bons olhos uma acusação ao primeiro-ministro» – não aquece nem arrefece o que tanto eu como o Tomás sabemos que está verdadeiramente em causa. Já quando às outras percentagens («81,5% é de opinião que devia ter encerrado há mais tempo, enquanto 86,5% acha que devia haver um prazo limite para se concluir uma acusação»), ó meu amigo, mas quem no seu perfeito juízo não queria que fosse exatamente assim? O problema é que os vereditos, em países civilizados, não vão a sondagens. E acontece que a opinião pública não é propriamente o fiel da balança quando se trata da lei.

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