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Ontem estive na Feira do Livro de Peniche. Jantar bom, vento sobre a baía, neblina na Berlenga, as luzes da Consolação, salitre do Baleal – e gente preciosa com quem se fala muito bem, e de quem se ouvem histórias para vários livros. E este momento culminante, na hora da fila dos autógrafos, depois de falar um pouco com o leitor (de passagem: um excelente leitor): «Diga-me o seu nome...» Uma micropausa, antes de responder: «Petrónio.» «Petrónio?» «Sim. Petrónio Augusto.» Não só o visitante de Trimalquião, o ironista de Satiricon — mas, ainda por cima, com desinência imperial.
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