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Esta semana – depois de amanhã – assinalam-se os 150 anos do nascimento de Manuel Teixeira Gomes. É uma comemoração dupla. Por um lado, há quem celebre o político, que foi o nosso sétimo presidente da República; por outro, o autor de Agosto Azul, Sabina Freire ou Maria Adelaide, livros infelizmente quase desaparecidos das nossas livrarias. Há, em Teixeira Gomes, uma marca de drama pessoal que merece ser estudado, e que relembra a forma como um presidente da República (por dois anos, entre 1923 e 1925) decide abandonar o país e procurar refúgio na Argélia, o que diz muito sobre a política e a moral da época, mas também sobre a sua natureza de literato mal convertido à política (uma lição negativa). Um século depois o seu nome suscita ironias, lamentos – e a melancolia que sucede à tragédia.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
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